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A décima edição do Curso de Atualização em Café, realizado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) trará — no próximo dia 24 de agosto, das 8h às 17h30, na Sede do IAC, em Campinas — informações de caráter macro sobre o cenário do café e de outras culturas no Brasil. Um dos palestrantes é Roberto Rodrigues, atualmente no Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, ex-ministro da Agricultura e ex-secretário de Agricultura, é um dos maiores conhecedores do setor e falará sobre o agronegócio brasileiro no século XXI.
De acordo com o organizador do evento, o engenheiro agrônomo do IAC, Roberto Antonio Thomaziello, Carlos Henrique Jorge Brando, da P&A Marketing Internacional, que falará do futuro da cafeicultura brasileira considerando o cenário mundial, é um dos brasileiros que mais conhece a produção de cafés no mundo.
O tema agricultura e o aquecimento global será abordado pelo pesquisador Carlos Clemente Cerri, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP. Cerri é especialista em sequestro de carbono e irá abordar a cafeicultura e a relação com a remoção de gás carbônico.
Segundo Thomaziello, nesta edição comemorativa do evento, optou-se por uma nova abordagem no curso. Nos últimos nove anos, o curso tratou de todas as tecnologias cafeeiras, incluindo pragas e doenças, irrigação, poda, adubação, colheita e outros temas. Ele diz que são muito frequentes os cursos sobre cafeicultura no Brasil. Então é preciso inovar e oferecer temáticas diferenciadas. “Este ano, vamos abrir o leque e apresentar informações relevantes sobre outras áreas”, diz o organizador.
Esta edição, comenta Thomaziello, é uma oportunidade interessante não só para profissionais do segmento agrícola, mas também para jornalistas, já que o curso trará aos participantes um amplo panorama do agronegócio — que responde por 26% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e 42% das exportações, segundo dados da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). De acordo com Roberto Rodrigues, na próxima década, a demanda mundial de alimentos crescerá 20%, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que estima será o Brasil responsável por 40% desse montante. Na avaliação de Rodrigues, para atingir esse resultado, deverá haver estratégia do setor. “Somos capazes de falar para nós mesmos sobre a nossa importância, mas não somos capazes de falar para os outros que somos tão importantes”, avalia.
Mais informações: (19) 2137.0644,
ou
Assessora de Imprensa – IAC
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