Hortaliças e frutas estiveram mais caras em dezembro

O estudo analisa também o movimento dos preços das hortaliças durante todo o ano de 2017, concluindo que os preços estiveram mais baixos no geral, com poucos episódios de elevação de preços

25.01.2018 | 21:59 (UTC -3)
Conab

As hortaliças e as frutas sentiram o efeito das festas de fim de ano, com variações de preços tanto de alta como de baixa nos principais mercados atacadistas pesquisados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e divulgado no 1º Boletim Hortigranjeiro nesta quinta-feira (25).

O estudo analisa também o movimento dos preços das hortaliças durante todo o ano de 2017, concluindo que os preços estiveram mais baixos no geral, com poucos episódios de elevação de preços. Outro quesito apresentado pelos técnicos da Companhia foi o volume de exportação de frutas no Brasil que cresceu 7,8% em relação a 2016. As frutas mais exportadas foram mamão, laranja, maçã e melancia.

Hortaliças muito consumidas, como tomate, batata e alface, com exceção de cebola e cenoura, pesaram mais na mesa do consumidor, com índices que subiram cerca de 93%, caso do tomate na Ceasa/PE. Já a batata, que teve grande procura pelo consumidor no período festivo de dezembro e sofreu influência de chuvas localizadas em regiões produtoras, teve uma elevação de 20,5% no Rio de Janeiro/RJ, mas queda nos mercados de São Paulo/SP (8,7%) e de Curitiba/PR (6,36%).

 A alface subiu em quatro capitais analisadas (ES, RJ, DFe CE), chegando a mais de 100% em Vitória/ES.  Por outro lado, esteve estabilizada em Belo Horizonte e diminuiu até 25% em Curitiba e em menor percentual ainda em São Paulo, Recife e Curitiba. 

 Frutas – Quanto às frutas, não houve altas significativas em dezembro. O mamão foi único que teve redução média de preços na maioria dos mercados, principalmente da variante papaya. A maçã que teve consolidadas pequenas altas de preços, apresentou maior estabilidade em grande parte dos mercados tanto para venda no atacado quanto no varejo.

 A banana teve crescimento moderado, ao contrário dos meses anteriores, caso da Ceasa/Minas que teve maior aumento da cotação (36,6%). Já a laranja sofreu pequenas variações nos mercados analisados, mesmo com maior oferta da laranja pêra temporã no varejo e na indústria. Na Ceasa/DF a elevação de preços foi de 19,4% e queda de comercialização de mais de 43%.

 O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente pelos grandes mercados atacadistas do país. Para a análise do comportamento dos preços de dezembro, foram considerados os entrepostos dos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, CE, PE, GO e DF.

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