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No 2° GVS Tec - Evento de difusão de tecnologias agrícolas os visitantes poderão analisar o trabalho desenvolvido nos Plots de soja, milho, sorgo, algodão. O evento ocorrerá no dia 19 de março a partir das 8h na sede da GVS, que se localiza na Rod GO-436, Km 51, Zona Rural, Cristalina-GO.
Os plots reúnem trabalhos da GVS, realizados pela equipe técnica do Centro de Pesquisa. Envolvem campos de demonstração, com vários tipos de tratamentos de cultivares, todos colocados nas mesmas condições, mas com produtos diferentes.
Mais informações e inscrições no site: www.sigmaac.com.br
Confira abaixo mais detalhes dos plots que serão apresentados:
SOJA:
Plots 01 e 02: Variedades de Soja Transgênicas e Convencionais
Entre os fatores que contribuem para o aumento de rendimento da cultura da soja está o uso de cultivares mais produtivas e adaptadas às condições ambientais e de exploração comercial por parte dos agricultores. Estes Plots têm como objetivo demonstrar algumas variedades de soja RR e convencional, de ciclos precoce a tardio, que estão disponíveis no mercado.
Plot 03: Manejo de Ferrugem da Soja
A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, tem causado danos significativos em lavouras de soja. Algumas medidas de controle podem propiciar redução de inóculo, tais como a utilização de cultivares tolerantes, épocas de semeadura, vazio sanitário e a destruição de hospedeiros secundários dentre outras. Entretanto, a utilização do controle químico com fungicidas é uma medida de controle indispensável e importante a ser utilizada nas estratégias de manejo e do controle desta doença. O objetivo deste Plot foi avaliar a eficiência de diferentes fungicidas no controle de Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi), e o impacto destes sobre o complexo de doenças de final de ciclo e a produtividade.
Plots 04 e 05: Manejo de Soja de Alta Produtividade em Plantio Simples e Cruzado
Afim de potencializar o máximo de produção requerida pela carga genética de uma cultura, depende-se primeiramente de buscar a neutralização de fatores limitantes dentro do processo produtivo como, compactação do solo, controle de pragas e doenças, desintoxicação de plantas, além da necessidade de obtenção do equilíbrio nutricional. Este trabalho possui como objetivo repensar sobre as atuais práticas de manejo do solo, trabalhando métodos conceituais de fisiologia, microbiologia e equilíbrio solo-planta para se alcançar uma produtividade média de 80 sc/há em sistemas de plantio simples e cruzado.
MILHO:
Plots 01 e 02: Variedade de Milho Convencional e Bt/Hx
Dentre os maiores entraves na produção de milho com híbridos de alto investimento estão às pragas. Altas infestações vêm causando danos severos, limitando o teto produtivo de híbridos de alta performance. Estes Plots têm como objetivo abordar diferentes variedades de milho, convencional e com tecnologia Bt/Hx, abordando seu uso correto no manejo de pragas alvo afim de evitar a evolução destas para a resistência, seguindo as recomendações de órgãos de pesquisa e empresas detentoras das sementes, e respeitando as diretrizes legislativas que tangem sua utilização
Plot 03: Manejo de Fungicidas Para Controle de Patógenos Foliares
O estudo e a utilização de fatores de manejo de doenças foliares do milho, como condições climáticas x concentração de inóculo inicial x genótipo x produto, podem aumentar ou diminuir a possibilidade de danos na lavoura. Para este trabalho considere-se, dentro destas interações, a melhor tomada de decisão da aplicação de produtos registrados e adequados para a doença em questão.
Plot 04: Manejo e Perda de ‘N’ em Cobertura
As recomendações atuais para a adubação nitrogenada em cobertura são realizadas com base em curvas de resposta, histórico da área e produtividade esperada, além da eficiência de aproveitamento dos fertilizantes nitrogenados pela planta. O modo de aplicação tem recebido considerável atenção, com particular importância para a ureia. Este Plot visa minimizar as perdas de ureia em cobertura devido a rápida hidrolise do produto para carbonato de amônio e subsequente potencial de perdas de nitrogênio por volatilização de amônio (NH3).
Plot 05: Plantio Consorciado de Milho x Braquiária
Recentemente, o interesse pelo cultivo consorciado de plantas produtoras de grãos com forrageiras tropicais em sistema de plantio direto tem aumentado significativamente, por parte de técnicos e produtores das regiões caracterizadas com inverno seco. Devido à rápida decomposição da palhada das culturas de verão, especialmente soja, feijão e algodão, a viabilidade e a sustentabilidade do sistema plantio direto tornam-se comprometidas. Nesse panorama, o cultivo consorciado do milho com braquiária pode ser uma excelente alternativa para solucionar o problema. O objetivo deste trabalho destina-se em demonstrar a viabilidade deste consorcio através de duas comparações de implantação do sistema no tempo e espaço.
SORGO
Plot 01: Variedades de Sorgo Granífero e Forrageiro/Silagem
A área cultivada e a produção brasileira de sorgo granífero cresceram substancialmente nos últimos 30 anos. Entre os fatores que contribuem para o aumento de rendimento da cultura do sorgo está o uso de cultivares mais produtivas e adaptadas às condições de exploração comercial por parte dos agricultores. Estes Plots têm como objetivo demonstrar algumas variedades de sorgo granífero e silagem que estão disponíveis no mercado, sendo avaliados os parâmetros a) adaptação à região; b) potencial produtivo; c) estabilidade de produção; c) tolerância a doenças (principalmente em plantio direto), inclusive quanto à sanidade dos grãos; d) resistência ao acamamento de colmo e de raiz; e) ciclo; f) características dos grãos.
Plot 02: Manejo de Doenças Foliares
A cultura do sorgo, no Brasil, mostra-se suscetível a um grande número de doenças, muitas das quais podem ser limitantes à sua produção, dependendo das condições ambientais e da suscetibilidade da cultivar. Dentre as doenças que afetam a cultura do sorgo no Brasil, podem ser citadas como mais importantes as seguintes: antracnose (Colletotrichum graminicola), míldio (Peronosclerospora sorghi), helmintosporiose (Exserohilum turcicum), ferrugem (Puccinia purpurea), ergot (Claviceps africana) e a podridão seca (Macrophomina phaseolina). Este trabalho possui como finalidade observar diferentes grupos de fungicidas no controle de doenças da parte aérea da cultura.
Plot 03: Manejo de ‘N’ x Azospirillum na Cultura do Sorgo
No caso específico do sorgo granífero semeado em sucessão às culturas de verão, o principal questionamento que tem sido feito é se há necessidade de adubação e, em caso afirmativo, qual deve ser a quantidade a ser aplicada na semeadura e em cobertura. Dentro desse enfoque, pesquisas sobre a adubação do sorgo granífero em sucessão à cultura de soja têm evidenciado efeitos positivos na produção. Este trabalho visa o questionamento sobre o uso de rizobactérias, no caso Azospirillum ssp., como potencial agente de promotor de crescimento de plantas pela simbiose com o sistema radicular da planta, resultando em incremento de produtividade e diminuição de adubos nitrogenados.
Plot 04: Manejo de Plantas Daninhas em Sorgo
Um dos principais problemas na cultura do sorgo tem sido o controle de plantas daninhas, que prejudicam a cultura não só pela competição por luz, água, como também pelos nutrientes, principalmente pelo nitrogênio. Pesquisadores apontam que não havendo a remoção das plantas daninhas nas quatro primeiras semanas após a emergência do sorgo, pode ocorrer uma redução de grãos da ordem de 35%, sendo que, em caso onde não tenha sido utilizado nenhum método de controle, esta redução pode chegar a 70%. O uso de herbicidas, por ser uma operação de maior custo inicial, é indicado para lavouras médias e grandes com alto nível tecnológico, onde a expectativa é de uma alta produtividade. Poucos são os herbicidas registrados para uso na cultura do sorgo. Este Plot tem como objetivo testar alguns herbicidas em pré emergência para controle de plantas daninhas e que não sejam fitotoxicas para a cultura.
Plot 05: Plantio Consorciado de Sorgo x Braquiária
Recentemente, o interesse pelo cultivo consorciado de plantas produtoras de grãos com forrageiras tropicais em sistema de plantio direto tem aumentado significativamente, por parte de técnicos e produtores das regiões caracterizadas com inverno seco. Devido à rápida decomposição da palhada das culturas de verão, especialmente soja, feijão e algodão, a viabilidade e a sustentabilidade do sistema plantio direto tornam-se comprometidas. Nesse panorama, o cultivo consorciado do sorgo com braquiária pode ser uma excelente alternativa para solucionar o problema. O objetivo deste trabalho destina-se em demonstrar a viabilidade deste sistema de consorcio através de plantios sequenciais.
ALGODÃO
Plot 01: Variedades de Algodão
O sucesso da cultura do algodoeiro no cerrado tem sido impulsionado pelas condições de clima favorável, terras planas, que permitem mecanização total da lavoura, programas de incentivo à cultura implementada pelos estados da região e, sobretudo, o uso intensivo de tecnologias modernas. Este último aspecto tem feito com que o cerrado brasileiro detenha as mais altas produtividades na cultura do algodoeiro no Brasil e no mundo, em áreas não irrigadas. Este Plot visa demonstrar algumas principais cultivares do algodoeiro para a região.
Plot 02: Manejo de Fungicidas no Algodão
O cerrado brasileiro apresenta amplas condições de clima favoráveis ao desenvolvimento de doenças que afetam a cultura do algodoeiro. Algumas doenças consideradas pouco expressivas nas regiões tradicionalmente produtoras despontam no cerrado, podendo ocasionar perdas consideráveis à produção, evidentemente os danos são proporcionais ao poder destrutivo de cada patógeno e a intensidade com que ocorre a doença. Este trabalho tem como objetivo verificar a eficiência e a eficácia do uso de produtos químicos para controle de fitopatógenos.
Plot 03: Indutores de Resistencia no Algodoeiro
A premissa que podem ser desenvolvidas estratégias específicas para ativação de mecanismos de defesa de plantas contra infecção por microrganismos patogênicos é, nos dias que correm, aceita e comprovada. Os indutores de resistência em plantas a patógenos podem ser bióticos ou abióticos. Assim, pode ele ser um ativador químico e outros compostos, extratos de células de ou microrganismos vivos. Esses ativadores químicos de defesas de plantas, entendidos e visualizados como indutores de SAR/ISR, começam, inclusive, a se constituírem uma nova classe de pesticidas. Têm eles sido chamados de “fungicidas de quarta geração” por terem um modo de atuação completamente diferente dos pesticidas até agora desenvolvidos posto que não exibem efeito direto sobre patógenos mas ativam mecanismos de defesa da plantas tornando-as mais resistentes. Este Plot visa o uso de produtos com possíveis características de indução de resistência a doenças do algodoeiro.
Plot 04: Reguladores de Crescimento no Algodão
Por apresentar um hábito de desenvolvimento indeterminado, o crescimento vegetativo excessivo favorece o apodrecimento de frutos e abscisão de botões e flores interferindo negativamente na colheita e consequentemente na produtividade de fibras, pois, em uma mesma planta são encontrados botões florais, frutos e capulhos. Um manejo diferenciado que vise maior uniformização das plantas de algodão deve ser adotado e estudado como exemplo a utilização de reguladores de crescimento que vem se tornando cada vez mais necessária entre os cotonicultores, especialmente quando se adota um alto nível tecnológico, pois eles alteram a morfologia e a fisiologia das plantas, e que faz parte deste trabalho a apresentação do uso de produtos reguladores de crescimento no algodoeiro.
Plot 05: Maturadores e Desfolhantes na Cultura do Algodoeiro
Maturadores são produtos químicos que estimulam a produção de etileno o qual causa a desintegração das membranas celulares e dessecação das células, especialmente daquelas que unem os carpelos da cápsula. Esta desintegração celular e dessecação expõem as fibras ao meio ambiente e se inicia um processo de evaporação de água das fibras. As fibras ao secar-se, incrementam seu volume e empurram a casca para trás, causando abertura das maçãs. Desfolhantes são produtos químicos que direta ou indiretamente causam a produção de etileno na planta. Estes podem ser classificados em dois grupos; (1) os que possuem ação de herbicidas e (2) os que possuem ação hormonal. Este trabalho visa o uso de produtos com as duas características e suas observações quanto a eficiência e eficácia na produtividade.
Ana Paula Taborda
Coordenadoria de Comunicação dos Eventos GVS
(61) 3601-3070
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