Secretário da Agricultura da BA discute sustentabilidade da agropecuária com centenas de produtores de Miguel Calmon
Seca prolongada, chuvas fortes que podem destruir lavouras inteiras, ventos ou até mesmo incêndios. Todas essas intempéries são imprevisíveis para o produtor rural, que pode de uma só vez ver toda sua produção ter fim. Neste ano, o Plano Agrícola e Pecuário 2013/14 irá proporcionar ao produtor mais acesso ao seguro rural e, portanto, mais segurança para a atividade no campo. Ao todo, serão disponibilizados R$ 700 milhões. De olho no próximo plantio, a Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) orienta o agricultor sobre as vantagens do benefício.
O engenheiro agrônomo da Seagro Anderson Pereira enfatizou a importância do seguro rural, destacando que ele tem como maior função proteger os produtores rurais de riscos causados por adversidades climáticas. “Os produtores, por meio do seguro, podem recuperar o capital investido em sua lavoura ou empreendimento”, enfatizou.
A previsão do Governo Federal é atingir mais de 10 milhões de hectares de área segurada na próxima safra. Segundo nota técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o valor máximo da subvenção na modalidade agrícola, por beneficiário e por ano civil, é de R$ 96.000,00, enquanto na pecuária, de florestas e aquícola é de R$ 32.000,00 para cada uma dessas atividades.
Recentemente, o Governo Federal editou portarias sobre zoneamento climático, que traz orientações quanto às regiões e épocas mais adequadas ao plantio, além da relação de cultivares indicadas para cada localidade. Se o produtor não seguir o que determina a portaria e perder a produção, por exemplo, pode ficar impossibilitado de receber o seguro. Perdas por doenças e plantas daninhas, culturas intercaladas e consorciadas, uso insuficiente de nutrientes e seca para lavouras irrigadas são outros fatores de exclusão do segurado.
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