Governo define países de atuação dos adidos agrícolas brasileiros

Profissionais são encarregados, entre outras atribuições, pela abertura e ampliação mercados

09.03.2017 | 20:59 (UTC -3)
MAPA

Os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Relações Exteriores definiram as missões diplomáticas do Brasil no exterior que contarão com adidos agrícolas. O agronegócio brasileiro terá representação em 42 países, duas organizações internacionais (Organização Mundial do Comércio e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) e na União Europeia.

Em maio do ano passado, o governo aumentou de oito para 25 o número de adidos agrícolas nas representações diplomáticas no exterior. A ampliação faz parte da estratégia do Mapa de elevar de 7% para 10% a participação do Brasil no comércio agrícola mundial. O adido atua na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro, contribuindo para geração de divisas e empregos no Brasil.

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União, as missões de assessoramento em assuntos agrícolas permitem ao adido atuar, cumulativamente, em mais de um país. O adido que for designado para a Missão Diplomática na Arábia Saudita também será, por exemplo, responsável elo atendimento da demanda dos Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar, Bahrein e Kuwait.

Países/Blocos EconômicosSEDENº de Adidos
União EuropeiaBélgica 2
OMC/GenebraSuíça1
FAO/ RomaItália1
Estados Unidos da AméricaEstados Unidos da América1
ChinaChina3
JapãoJapão1
Indonésia, Malásia e CingapuraIndonésia1
União Econômica Euroasiática (Rússia, Cazaquistão, Belarus, Quirguistão e Armênia)Rússia2
Tailândia e MianmarTailândia1
Vietnã e FilipinasVietnã1

Conselho de Cooperação do Golfo (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã,Catar, Bahrein e Kuwait)

Arábia Saudita1
CanadáCanadá1
Egito e TurquiaEgito1
IrãIrã1
Marrocos e ArgéliaMarrocos1
MéxicoMéxico1
Coreia do SulCoreia do Sul1
Colômbia, Venezuela, Equador e PeruColômbia1
ÍndiaÍndia1
África do Sul, Angola e NigériaÁfrica do Sul1
Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e ChileArgentina1
Países/Blocos EconômicosSEDENº de AdidosUnião EuropeiaBélgica 2OMC/GenebraSuíça1FAO/ RomaItália1Estados Unidos da AméricaEstados Unidos da América1ChinaChina3JapãoJapão1Indonésia, Malásia e CingapuraIndonésia1União Econômica Euroasiática (Rússia, Cazaquistão, Belarus, Quirguistão e Armênia)Rússia2Tailândia e MianmarTailândia1Vietnã e FilipinasVietnã1

Conselho de Cooperação do Golfo (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã,Catar, Bahrein e Kuwait)

Arábia Saudita1CanadáCanadá1Egito e TurquiaEgito1IrãIrã1Marrocos e ArgéliaMarrocos1MéxicoMéxico1Coreia do SulCoreia do Sul1Colômbia, Venezuela, Equador e PeruColômbia1ÍndiaÍndia1África do Sul, Angola e NigériaÁfrica do Sul1Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e ChileArgentina1

Segundo a coordenadora-geral de Atuação dos Adidos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edilene Cambraia Soares, os países definidos na portaria para ter postos de adidos agrícolas são os principais importadores de alimentos do mundo. “A nossa presença nos países da Ásia, Oriente Médio e América confirmam a importância desses mercados no comércio agrícola brasileiro e nas relações bilaterais.”

As atribuições dos adidos agrícolas são amplas e complexas, refletindo a diversidade de assuntos técnicos envolvidos na internacionalização da agricultura, ressalta Edilene. Entre as tarefas mais importantes, estão a busca por melhores condições de acesso de produtos do agronegócio e estudos sobre as políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura nacional.

Os adidos agrícolas também tratam de questões sanitárias e fitossanitárias, da participação brasileira em eventos sobre assuntos de interesse do agronegócio e do acompanhamento das ações de cooperação na área agrícola, incluindo políticas ambientais, de combate à fome e de desenvolvimento rural.

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