Pesquisadores desenvolvem técnica para detecção de resistência a fungicidas
Para simplificar o processo, os cientistas usaram o MinION para sequenciar genes alvo de fungicidas e fornecer um mapa abrangente de todas as mutações possíveis
Entre os dias 6 e 12 de agosto, o Paraná enfrentou geadas intensas, afetando especialmente as regiões do Sudoeste e dos Campos Gerais. O Departamento de Economia Rural (Deral) aponta que as geadas do último sábado foram leves, sem prejuízos significativos. No entanto, na terça-feira, as temperaturas caíram ainda mais, aumentando a preocupação com a safra de trigo.
O estado do Paraná possui mais de um milhão de hectares dedicados ao cultivo de trigo, com apenas 1% da colheita iniciada. Entre as áreas afetadas, 22% das plantações estavam em desenvolvimento vegetativo. Estas devem se beneficiar das temperaturas negativas, que ajudam no controle de pragas e no melhor perfilhamento das plantas. Porém, 57% das lavouras estavam em fases de espigamento e enchimento de grãos, fases vulneráveis a perdas devido às geadas. Embora a maioria dessas áreas não tenha sido atingida pelas temperaturas mais baixas, cerca de 200 mil hectares poderão sofrer impactos que variam de insignificantes a perdas totais, informa do Deral.
A confirmação dos danos depende da observação dos sintomas nas plantas, que deverão aparecer nos próximos dias. O Deral deve divulgar relatório sobre as condições de tempo e cultivo na próxima terça-feira (19), oferecendo uma avaliação mais precisa dos prejuízos.
Além do trigo, algumas áreas de aveia, cultura mais tolerante ao frio, também foram afetadas. No entanto, o impacto econômico da perda de aveia é menor, já que muitas vezes é utilizada como forrageira ou adubação verde.
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