GDM mira mercado Europeu com estação de pesquisa na Hungria

A GDM investirá mais de R$ 7,5 milhões por ano em uma unidade de pesquisa localizada na Hungria. O foco da empresa é que com a estação experimental na Europa possa entrar em mercados estratégicos. O objetivo da GDM com esse investimento é conseguir desenvolver toda sua cadeia de soluções, desde a parte do programa de melhoramento até a estruturação de casas de vegetação para avaliação de doenças.

"Atuamos na Europa há alguns anos. Nossa meta agora é desenvolver produtos ainda mais adaptados para estes mercados importantes onde já estamos presentes. Além disso, a ideia é utilizar essa estação para impulsar nosso projeto na China", declarou Gerardo Bartolomé, presidente e CEO da GDM. Para a companhia, a opção por estabelecer esta estação experimental próximo a Budapeste foca nas oportunidades para produção de soja para grupos de maturação curtos, com grande potencial para os produtores da região do leste europeu, como Rússia e Ucrânia.

A Rússia plantou 4,35 milhões de hectares no ciclo 2019/2020 e a previsão para esta última safra era de 4,3 milhões de hectares. A Ucrânia teve previsão semelhante, 4,5 milhões de hectares em 2019/2020, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

"A Europa é um mercado importante para gerar novidades. Estar presente lá, com uma unidade de pesquisa, nos ajuda a estar na vanguarda do agronegócio, promovendo uma onda de impacto nos demais segmentos em que já atuamos. A GDM está sempre mirando em mercados futuros. Além da soja, que está em constante mudança, também focamos em outras fontes de proteína para dietas vegetais e nesse sentido a Europa lidera as principais tendências nos hábitos de consumo. Dessa forma, essa unidade será utilizada para desenvolver variedades de soja para alimentação humana e gerar um programa de melhoramento para outras leguminosas", complementa Bartolomé.