Fungicida com dois ativos protetores previne três doenças de importância econômica no café

Tecnologia de conceito multissítio conta com recomendação preventiva, a melhor estratégia de manejo de doenças do café, conforme especialistas

10.03.2022 | 14:04 (UTC -3)
Fernanda Campos
Sérgio Camargo, agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino
Sérgio Camargo, agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino

Três doenças de relevância econômica provocadas por fungos, a ferrugem-do-café ou ferrugem alaranjada, a cercosporiose e a antracnose do cafeeiro demandam atenção do produtor, pelo potencial de danos que transferem à produtividade e à rentabilidade da cultura. Estudos desenvolvidos pela equipe técnica da companhia de origem ítalo-japonesa Sipcam Nichino Brasil demonstram que o fungicida multissítio Cuprozeb entrega eficácia ao manejo dos patógenos causadores dessas doenças.

De acordo com o engenheiro agrônomo Sérgio Camargo, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino, a recomendação da companhia é aplicar Cuprozeb no cafezal de maneira preventiva, quando houver condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento de doenças.

Camargo adianta que o fungicida é baseado em uma tecnologia de formulação da companhia ítalo-japonesa, que reúne dois ativos protetores “com excelente sinergia, que protegem contra as doenças importantes”. “A formulação contém ativos que interferem favoravelmente no desenvolvimento vegetativo e na recuperação rápida das plantas após danos provocados por intempéries, por exemplo.”

Prejuízos

A ferrugem do café ou ferrugem alaranjada (Hamileia vastarix) é considerada a doença mais importante do cafeeiro, frente aos prejuízos que pode transferir a uma lavoura. Conforme especialistas, perdas chegam a 40% ante à ação do fungo, que provoca desfolha e prejudica o desenvolvimento das plantas e as próximas floradas. Já a cercosporiose (cercospora coffeicola) representa perdas potenciais da ordem de 30% de cultivos, uma vez não controlada. A doença também atinge as folhas e os frutos, interferindo na produtividade da cultura e na qualidade da bebida.

Já a antracnose (Colletrotrichum coffeanum), segundo Sérgio Camargo, conta com enorme potencial destrutivo, por se instalar em toda a parte aérea das plantas – ramos, folhas, flores e frutos. A doença também ocasiona perdas na produção e na qualidade da bebida. O agrônomo ressalta, ainda, que o fungicida Cuprozeb é percebido hoje como uma ferramenta estratégica ao manejo consciente das doenças do cafezal. “Utilizado conforme as recomendações agronômicas, permite evitar o surgimento de patógenos dessas três doenças resistentes a fungicidas sistêmicos”, conclui.

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