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Desde que as operações do Fundo de Terra começaram em 1999, o retorno dos financiamentos é superado ano após ano. Só entre janeiro e outubro de 2011, o montante acumulado foi de R$ 96,7 milhões. A expectativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) é ultrapassar a marca de 2010, que somou R$ 100 milhões. O balanço positivo foi divulgado nessa sexta-feira (2), durante o painel “Diagnóstico dos Retornos dos Financiamento do Crédito Fundiário”, apresentado no IV Seminário Nacional do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), realizado em Brasília.
O Fundo de Terras é administrado pela Secretaria de Reordenamento Agrário do MDA e abrange quatro linhas de financiamento: Banco da Terra, Cédula da Terra, PNCF-CAF e PNCF-CPR. No total, mais de R$ 2,7 bilhões foram destinados aos empréstimos, que beneficiam cerca de 58 mil contratos em todo o País.
Para o secretário de Reordenamento Agrário, Adhemar Lopes, o resultado deve ser comemorado. “Os recursos auxiliam o trabalho de produtores rurais, potencializam a agricultura familiar e geram renda e emprego”, detalha. Outro fator que aponta o sucesso dos empréstimos é a baixa taxa de inadimplência: apenas 5,9% dos contratantes estão em atraso com o pagamento. Alagoas é o estado que mais apresenta déficit de parcelas em dia: 7,1% estão fora da lista de adimplentes.
A credibilidade e objetivo do Fundo devem continuar em alta. No fim do mês passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN), criou a Resolução 4.029. “Cerca de 95% dos inadimplentes serão ajudados com essa decisão. Poucos devedores somam uma quantidade expressiva de parcelas vencidas. A medida facilita a atualização do saldo de todos os mutuários que contabilizaram seis parcelas em atraso até o dia 22 de novembro”, explicou o coordenador-geral de Orçamento e Finanças do Fundo de Terras, Cristiano Pinto Cunha.
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