Fundecitrus promove evento de manejo regional do greening em Aguaí

07.10.2015 | 20:59 (UTC -3)
Fabiana Assis

O Fundo de Defesa da Citricultura – Fundecitrus realiza um encontro com citricultores da região de Aguaí/SP para falar sobre o manejo regional do psilídeo, inseto transmissor do greening (huanglongbing/HLB), nesta quinta-feira (8/10), às 17h30, no Sindicato Rural.

O evento é gratuito e direcionado a citricultores, engenheiros agrônomos e administradores de propriedades de citros. As palestras irão mostrar como o sistema de Alerta Fitossanitário – Psilídeo, desenvolvido pelo Fundecitrus, o controle regional do HLB, a tecnologia de aplicação e adequação do volume de calda que podem ajudar a combater a praga e a controlar o HLB.

As vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo site do Fundecitrus no endereço www.fundecitrus.com.br/cursos/inscricao ou pelo telefone 0800 11 21 55.

O manejo conjunto do HLB é a melhor forma de combater a doença e minimizar seus prejuízos. Para isso é necessário a união de vários produtores de uma região para fazer o monitoramento e controle do psilídeo ao mesmo tempo e também eliminar as plantas doentes. “No encontro será apresentado o Alerta Fitossanitário, sistema que incentiva o manejo regional, seu funcionamento, os benefícios para região e a necessidade dos produtores fazerem o controle conjunto”, afirma o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Bruno Daniel.

O Alerta Fitossanitário monitora a população de psilídeo em mais de 138 mil hectares de citros do estado de São Paulo, por meio de 18 mil armadilhas georreferenciadas. O projeto tem o apoio da Bayer Cropscience, FMC, Ihara, Syngenta e Koppert.

Na região de Aguaí são monitorados 19 mil hectares de citros, o que corresponde a 33% do total da região, em 14 municípios: Aguaí, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Conchal, Estiva Gerbi, Leme, Mococa, Mogi-Guaçú, Mogi-Mirim, Pirassununga, Porto Ferreira, Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú e Vargem Grande do Sul.

O último levantamento de doenças feito pelo Fundecitrus, divulgado em agosto, mostrou que essa região do parque citrícola é a mais afetada pelo HLB, com 42,5% das plantas doentes.

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