Bayer CropScience discute soluções para resistência das plantas daninhas
O Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) vai mudar seu foco de atuação no Estado de São Paulo. A nova postura foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade com o objetivo de aprimorar o manejo das doenças.
O assunto esteve em pauta durante reunião realizada com o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado, João Sampaio, na tarde do dia 18 de janeiro, quando um novo convênio foi discutido.
As mudanças adotadas visam maior enfoque na conscientização e educação fitossanitária, prestação de serviços e capacitação de produtores. De acordo com o presidente do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, a entidade enfatizará o conhecimento e a modernização tecnológica. “O foco será maior no produtor e na prevenção de pragas e doenças”, afirma.
As novas diretrizes foram necessárias, pois, as ações de controle do greening foram insuficientes frente a dinâmica da doença. Em cinco anos, a incidência de talhões com a presença do greening passou de 3,4% para 24%. Dessa forma, o Fundecitrus vem buscando mecanismos que se mostrem mais efetivos no manejo da doença, embora entendendo que a redução do inóculo é o caminho que permite o controle.
Para Monaco, as mudanças foram necessárias. “Vamos preparar os produtores para que eles façam o manejo adequado de seus pomares, focando na prevenção de pragas e doenças dos citros”.
Na área de pesquisa, o Fundecitrus ampliará o desenvolvimento de conhecimento, a difusão e a incorporação às tecnologias. Na área técnica, as visitas, as palestras, os cursos e os treinamentos terão continuidade, sendo intensificados.
Engenheiros agrônomos levarão – aos citricultores – recomendações para a condução adequada dos pomares. “Todos os citricultores continuarão tendo o apoio do Fundecitrus”, disse o presidente. Os produtores poderão contar ainda com o trabalho de diagnose por meio de análises laboratoriais. Os levantamentos amostrais também serão feitos anualmente com as principais pragas e doenças.
A partir de agora, a inspeção e fiscalização de pomares ficam sob a responsabilidade da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA). Contudo, o produtor deve seguir as normas estabelecidas pelas legislações atuais para o controle das doenças cítricas.
História de sucesso
Em 33 anos de existência, o Fundo de Defesa da Citricultura sempre foi considerado um exemplo de competência em suas ações na política de sanidade das doenças citrícolas. Ações do Fundecitrus permitiram que 99% dos pomares não apresentassem sintomas de cancro cítrico durante dez anos.
Segundo o presidente Monaco, estima-se que a política de combate ao cancro evitou que gastos equivalentes a R$ 300 milhões fossem evitados caso a doença se expandisse. “No caso do greening, estabelecemos uma rede de pesquisa que permitiu entender o processo de disseminação e transmissão da doença”.
Raquel Rodrigues
Com Texto Comunicação Corporativa
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