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A leprose está em expansão no cinturão citrícola nos últimos seis anos, tendo participação crescente na taxa de queda de frutos. Na safra 2021/2022, a doença foi a quarta responsável pela queda prematura de frutos, com 2,83%, o que corresponde a 9,5 milhões de caixas perdidas por conta do aumento da doença. Além da queda, a leprose também provoca redução da vida útil da árvore debilitada pela desfolha e seca dos ramos.
O vírus da leprose dos citros afeta, principalmente, as laranjeiras doces e é transmitido pelo ácaro Brevipalpus yothersi. Este ácaro caminha a curtas distâncias e também pode ser transportado em material de colheita, pelo vento e por plantas e frutos infestados.
Com ocorrência durante todo o ano, o crescimento populacional do ácaro da leprose é mais favorecido durante o crescimento dos frutos e por períodos de deficiência hídrica, que ocorrem entre março a setembro, com período mais crítico entre maio e agosto, quando exige maior atenção no manejo da doença.
A principal estratégia de manejo da doença, é manter a população do ácaro em níveis baixos pela aplicação de acaricidas. Para que esse controle seja mais efetivo e duradouro, é recomendado que seja feito um adequado monitoramento do ácaro, para que se detecte seu aumento populacional logo no início e, logo em seguida, seja aplicado o acaricida. Falhas no monitoramento do ácaro, como baixo número de plantas e frutos amostrados e intervalos longos entre inspeções, além do atraso na aplicação do acaricida após se detectar o nível de ação, levam à redução do período de controle e à necessidade de reaplicação.
Na aplicação do acaricida, deve-se ter pulverizadores bem regulados e calibrados para promover uma boa cobertura da calda (igual ou maior que 40%) em toda a copa da planta, com especial atenção a parte interna e ao topo, áreas de mais difícil pulverização.
Outro ponto fundamental, segundo o pesquisador do Fundecitrus, Renato Bassanezi, é nunca fazer aplicações repetidas de acaricidas com o mesmo modo de ação. “Temos poucos acaricidas eficientes disponíveis para o controle do ácaro da leprose e, portanto, precisamos preservá-los”, alerta.
Para evitar a seleção de populações resistentes e a perda de eficiência do acaricida, é preciso sempre rotacionar os produtos aplicados, alternando os modos de ação. “Casos de populações resistentes do ácaro da leprose a acaricidas já foram relatados, mas, na maioria deles, quando se deixou de usar o acaricida e se aplicou outros acaricidas com diferentes modos de ação, aquele acaricida voltou a ser eficiente”, completa.
Outras medidas adicionais de manejo podem ser adotadas para aumentar a eficiência de controle da leprose, como:
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