Embrapa manifesta-se sobre destruição de experimento no MT
O período que precede a colheita é de muito trabalho para a unidade de certificação da Fundação Pró-Sementes. No Paraná, auditores capacitados realizam vistoria de pré-colheita nos campos de produção de sementes de trigo. Este trabalho teve inicio no mês de julho e deve se estender até meados de setembro, quando começa a colheita das regiões mais frias.
De acordo com o gerente da entidade em Campo Mourão (PR), Jonas Farias Pinto, o excesso de chuvas do mês de julho prejudicou o manejo da cultura. Isso resultou no aparecimento de algumas doenças, como manchas foliares e ferrugem, além da brusone. “As lavouras mais prejudicadas foram aquelas que tiveram sua semeadura antecipada”, explica o engenheiro agrônomo. Além de estarem mais suscetíveis às doenças, estas lavouras devem apresentar menor produtividade.
Segundo Jonas Farias Pinto, a melhor forma de prevenir a brusone é por meio da genética, já que não existe controle químico para a doença. “Muitos agricultores estão optando por cultivares mais resistentes”, informa.
A colheita de trigo já iniciou nas regiões mais quentes do Paraná, e a expectativa é de uma boa safra. Além disso, o produto nacional deve ser favorecido pela valorização cambial, que encarece o grão importado. “Por estes motivos, acreditamos que a próxima safra de inverno tenha uma grande demanda por semente de trigo, o que deve gerar um incremento também na produção e na certificação do insumo”, avalia o gerente da filial paranaense da Fundação Pró-Sementes.
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