Fundação Bahia lança seis novas cultivares de soja para o cerrado da Bahia em 2011

17.02.2011 | 21:59 (UTC -3)

Já testadas e aprovadas, e com teto produtivo superior ao das melhores cultivares comerciais, seis novas tecnologias em soja estão saindo direto dos canteiros experimentais da Fundação Bahia e Embrapa Cerrados para o mercado na safra 2011/12. São quatro variedades convencionais, e dois eventos transgênicos (RR), com alta adaptabilidade e estabilidade genética reafirmada em todas as áreas onde foram testadas, além de “arquitetura” e porte adequados para garantir mais facilidade no manejo e controle de pragas e doenças.

 

Três dessas novas tecnologias, desenvolvidas para as condições de clima e solo do Oeste da Bahia, serão apresentadas ao grande público durante a Passarela da Soja, o tradicional dia de campo que a Fundação Bahia promove há 13 anos, e que este ano acontecerá no dia 12 de março, na Fazenda Maria Gabriela, em Roda Velha, distrito de São Desidério (BA).

 

As três cultivares que serão mostradas na Passarela da Soja já possuem nome. São a BRS 313, a BRS 314 e a BRS 315. As outras três estão em fase de registro, e as denominações ainda são confidenciais. De acordo com o pesquisador da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva Neto, estas novas cultivares minimizam o uso de agroquímicos, garantindo mais sustentabilidade, tanto econômica, quanto ambiental ao agronegócio. “A introdução de novas cultivares é muito importante para quebrar a resistência e a especialização que os patógenos vão adquirindo com o tempo, e que comprometem o potencial produtivo das lavouras e a sustentabilidade do sistema”, diz Silva Neto.

 

Um programa de melhoramento de soja, como o realizado pelo consórcio Fundação Bahia, Embrapa e Embrapa Cerrados requer investimentos altos, dedicação e paciência, pois, até chegar ao mercado, uma variedade leva de 10 a 12 anos. “Este trabalho em conjunto entre as instituições de pesquisa e desenvolvimento é fundamental para garantir o acesso do produtor às novas tecnologias. Os produtores do Oeste, através da sua instituição privada de P&D, a Fundação Bahia, garantem que um investimento que individualmente seria quase impossível, torne-se realidade, através da organização e da união do setor”, diz o gestor Comercial da Fundação Bahia, Luciano Andrade.

 

De acordo com Luciano Andrade, outras sete cultivares desenvolvidas pela Fundação Bahia, Embrapa e Embrapa Cerrados estão em fase de conclusão para lançamento. Ele adianta que as novas tecnologias trarão diferenciais como superprecocidade, resistência a nematóides, resistência ao mofo branco, à seca, além de ferrugem asiática, percevejos e a herbicidas específicos.

 

O presidente da Fundação Bahia, Amauri Stracci, não esconde o orgulho do trabalho da instituição. “Estamos na elite do desenvolvimento tecnológico do nosso país. Este trabalho tem de continuar evoluindo para o bem do agronegócio da Bahia”, afirma Stracci.

 

Catarina Guedes

Imprensa Fundação Bahia

(71) 3379-1777

catarinaguedes@agripress.com.br

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