Laboratório de pesquisa da Albaugh desenvolve soluções para a agricultura
Unidade instalada junto à planta industrial da companhia em Resende-RJ realiza estudos para o agronegócio brasileiro e a agricultura mundial
A FMC, empresa de ciência para agricultura, anunciou os dados de negócios do primeiro trimestre de 2020, que mostraram um crescimento de 5%, com um faturamento mundial de US$ 1,250 bilhão. No Brasil, os resultados foram ainda mais expressivos, com a Companhia crescendo 19% no faturamento em relação a igual período do ano passado.
O destaque ficou por conta da soja, com vendas maiores que em 2019, mostrando uma evolução significativa no principal segmento de grãos do país. Com esses resultados, a FMC também manteve a liderança em cana-de-açúcar, e algodão
O Diretor de Negócios do Brasil, Marcelo Magurno, comenta que “soja e milho são culturas nas quais a FMC tem dado maior foco nos últimos anos. Fortalecemos nosso portfólio e temos buscado aproximação com o produtor para entender suas necessidades e ofertar soluções adequadas para cada realidade”, explica.
Magurno reforça ainda que “o bom momento do algodão no mercado internacional contribuiu para expressivo crescimento de área plantada da cultura, favorecendo os negócios. E que o robusto portfólio da Companhia para cana-de-açúcar, também colaborou para os resultados”, ressalta.
Esses números mostram que a FMC está oferecendo cada vez mais soluções que atendem as necessidades dos produtores brasileiros. Em 2019, a empresa cresceu 20% superando a marca de US$ 1,090 bilhão em vendas líquidas, contra US$ 911 milhões em 2018.
“Movidos pela inovação, a FMC está comprometida pela descoberta de novos ingredientes ativos, formulações de produtos e tecnologias de aplicação. Com isso, conquistamos ao longo dos anos a confiança dos agricultores com soluções sustentáveis e eficientes”, explica Marcelo Magurno.
Em termos globais, o faturamento trimestral da operação no Brasil representou 16% do desempenho mundial da FMC Corporation.
A FMC Corporation obteve no mesmo período uma receita de US$ 1,25 bilhão, o que representa um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2019, com crescimento na América Latina, América do Norte e Europa, Oriente Médio e África. "A FMC apresentou outro trimestre de crescimento acima do mercado", disse Pierre Brondeau, CEO e presidente da FMC. E ressaltou: "enfrentamos os desafios apresentados pela pandemia de COVID-19 com as nossas equipes globais de operações, cadeia de suprimentos e comerciais, trabalhando para garantir que os clientes tivessem acesso oportuno a produtos essenciais de proteção de cultivos nesse período".
O crescimento da receita da FMC foi impulsionado pelo aumento de 7% no volume comercializado pela companhia, entre outras variáveis, como o câmbio por exemplo. As vendas na América Latina cresceram 26% ano a ano impulsionadas pelo aumento robusto do volume em toda a região. Na América do Norte, as vendas aumentaram 3%, impulsionadas pela demanda por Rynaxypyr, controle de insetos e novos produtos, incluindo herbicida pré-emergente Authority As vendas na região EMEA cresceram 1% ano a ano devido à forte demanda por fungicidas e ao sólido crescimento de herbicidas, que foram parcialmente compensados pelas racionalizações do produto. Na Ásia, a receita diminuiu 3% ano a ano, mas foi estável, excluindo o câmbio.
A empresa está prevendo uma sólida demanda subjacente até o final do ano. Prevê-se agora que a receita da FMC para 2020 esteja entre US$ 4,65 bilhões e US$ 4,85 bilhões, representando um aumento de 3%, no ponto médio em relação a 2019. Excluindo o impacto das moedas estrangeiras, o crescimento orgânico deve ser de 8%. "Apesar de prever um crescimento orgânico sólido, acreditamos que o segundo trimestre apresentará as condições mais desafiadoras e incertas relacionadas ao COVID-19 e à variação do câmbio", disse Brondeau. "As medidas de redução de custos implementadas em março, compensarão parcialmente os efeitos do câmbio", completa.
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