AgroBrasília 2020 é cancelada devido a pandemia do coronavírus
Além do cancelamento, a Coordenação da Feira manifestou seu pesar aos milhares de vítimas do Covid-19
Cinco meses depois de aberto na cidade fluminense de Resende, o laboratório de Inovação, Pesquisa & Desenvolvimento da Albaugh está à frente de estudos na área de agroquímicos pós-patentes. Instalado junto à unidade industrial da empresa, o centro de pesquisas é dedicado à evolução de formulações químicas e ao desenvolvimento de demandas específicas do campo envolvendo o controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
Conforme o presidente da Albaugh Brasil e Argentina, Cesar Rojas, o laboratório pesquisa ainda novas soluções tecnológicas para os principais cultivos brasileiros, como cana-de-açúcar, algodão, soja, milho e hortifruticultura. Parte de um plano de investimentos da ordem de R$ 100 milhões que a Albaugh mantém em andamento no Brasil, acrescenta Rojas, o laboratório de inovação também realiza estudos voltados a outros países agrícolas nos quais a Albaugh está presente.
Rojas ressalta que o laboratório de Resende conferiu mais competitividade à companhia, dentro e fora do Brasil. “A proposta da Albaugh é comercializar produtos pós-patentes de alta qualidade. Com o suporte do centro de pesquisas, passamos a desenvolver rotas de síntese alternativas. Agora, além do acesso, entregaremos ao mercado a melhor relação custo-benefício na utilização de moléculas pós-patentes”, afirma Rojas.
Segundo o executivo, a evolução de formulações de produtos pós-patentes torna mais seguras as aplicações de agroquímicos. Especificamente para o Brasil, destaca Rojas, o laboratório de Resende pesquisa soluções customizadas para a agricultura. “Três anos após chegar ao Brasil, a Albaugh tem nesse centro de pesquisas ferramentas para conhecer particularidades do ecossistema brasileiro. O objetivo é atender plenamente, e sob medida, demandas atuais e futuras do agronegócio do País”, afirma Rojas.
Ainda conforme Rojas, o laboratório de Inovação de Resende oferece suporte ao processo de produção da linha Albaugh naquela unidade industrial. A planta, frisa o executivo, detém a maior capacidade instalada na América Latina para produzir fungicidas à base de cobre, os chamados multissítios. Estes produtos têm sido utilizados com sucesso, por exemplo, na prática do manejo de resistência de doenças, como a ferrugem da soja, aos fungicidas sistêmicos.
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