Potencial nordestino para Indicação Geográfica entra em debate na Paraíba
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) deu início ao estudo que vai mapear as principais cadeias produtivas da região oeste da Bahia (soja, milho e algodão). Na última semana, técnicos da FGV se reuniram com representantes da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores da Algodão (Abapa), Fundação Bahia, Fundeagro e das secretarias estaduais da Agricultura (Seagri), Fazenda (Sefaz) e Indústria e Comércio (SICM) para compartilhar informações iniciais sobre o trabalho.
O projeto, chamado de “Estudo Analítico das Cadeias Produtivas do Algodão, Soja e Milho do Oeste da Bahia e Alternativas para a Verticalização da Produção”, levará de quatro a cinco meses para ser concluído e vai traçar cenários e apontar caminhos que vão dar subsídios para o Governo estadual implantar políticas públicas para o desenvolvimento de uma agroindústria baiana. “É preciso primeiro conhecer a realidade e identificar nossos problemas. Só assim será possível traçar estratégias e implementar ações para promover a desejada verticalização de nossas principais cadeias produtivas”, afirma Alex Rasia, diretor executivo da Aiba e coordenador do grupo local que vai acompanhar a realização do estudo.
O secretário estadual de Agricultura, Eduardo Salles, diz que esse projeto é fundamental para o futuro do Oeste da Bahia e da economia estadual. “A Bahia é exportadora de matéria prima. Queremos ser exportadores de manufaturados e gerar emprego e renda no estado”, argumenta Salles. “A partir do estudo, aparecerão caminhos para atrair a indústria para a região.” O secretário lembra que o agronegócio já responde por quase 40% das exportações e cerca de um terço dos empregos do estado.
De acordo com o pesquisador da FGV e coordenador do trabalho, Matheus Kfouri Marino, o estudo vai mostrar a importância do agronegócio para o Oeste baiano. “Esse trabalho vai identificar gargalos e definir estratégias para a realização de políticas públicas, tanto na esfera estadual quanto na municipal, para superar esses gargalos”, afirma. Os recursos para a viabilização do projeto serão aportados pelo Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão - Fundeagro.
Agripress Comunicação
(71) 3379-1777
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura