Anúncio do Plano Safra repercute positivamente entre organizadores da Bahia Farm Show
A Bahia Farm é uma das maiores feiras agrícolas do Brasil e até o sábado (9), prevê movimentar mais de R$ 1,5 bilhão em negócios
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) vai ingressar na justiça contra o reajuste do frete do transporte de cargas no país. A medida vem sendo negociada com o governo federal pelas empresas transportadoras após a greve dos caminhoneiros, que paralisou o Brasil durante 11 dias e trouxe incontáveis prejuízos ao setor agropecuário brasileiro.
Segundo o diretor jurídico da Federarroz, Anderson Belloli, a entidade optou por ingressar com ações judiciais na medida em que este aumento imprevisível e desproporcional no custo do frete agrava consideravelmente a crise que o setor arrozeiro vem sofrendo nas últimas duas safras. Infelizmente o produtor não pode mais uma vez arcar com este custo em uma lavoura que já vem tendo dificuldades enormes e incontornáveis no sentido de resultados financeiros positivos", destaca.
O dirigente afirma que é compreensível a dificuldade do setor dos caminhoneiros, mas a forma como foi conduzida a situação em relação ao tabelamento fere princípios constitucionais e coloca em xeque a estrutura legal do país. "Haja vista a ilegalidade do tabelamento dos preços, que fere, sobretudo, a questão do livre mercado, não resta alternativa para a Federarroz, em atenção às demandas vindas da base arrozeira, a não ser a de tomar esta medida para evitar prejuízos maiores aos produtores", observa.
Após pressão do setor de transportes, o governo federal voltou atrás em relação a tabela do preço mínimo do frete, que trazia redução de até 20% no custo, e revogou anúncio anterior. Outras entidades do setor produtivo também estão se mobilizando por meios político e jurídico para conter a alta do valor.
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