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A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) repudiou a medida do Governo Federal em subsidiar apenas 40% do valor do seguro agrícola para os produtores catarinenses, enquanto os agricultores dos estados vizinhos do Paraná e Rio Grande do Sul recebem 60%.
“Não podemos aceitar esta discriminação com nossos produtores, os quais possuem os mesmo custos de produção que os produtores gaúchos e paranaenses, bem como estão sujeitos às mesmas variações climáticas dos agropecuaristas dos Estados vizinhos, pois pertencemos ao mesmo bioma”, realça o presidente da Faesc,José Zeferino Pedrozo.
Para expor este descontentamento a Federação encaminhou ofício ao Governador do Estado de Santa Catariana, Raimundo Colombo, para que interfira na esfera federal.
Seguro agrícola
O objetivo de proteger de riscos causados por adversidades climáticas é imprescindível para o produtor que, ao contratar o seguro, pode recuperar o capital investido em sua lavoura ou empreendimento. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção, por meio de auxílio financeiro que reduz os custos de contratação do seguro.
Pedrozo destaca que o seguro agrícola é um grande instrumento de redução dos prejuízos provocados por situações adversas à produção e indutor de alta tecnologia. Pode ser parte da solução para se evitar futuras prorrogações de dívidas dos produtores. É preferível que os produtores tenham um seguro rural com prêmio acessível e coberturas dos seus financiamentos e renda, do que o Tesouro despender vultosos recursos para equalizar a taxa de juros de prorrogações de dívidas.
“As catástrofes climáticas têm forte poder multiplicador de perdas. Nos municípios do interior, a agropecuária é fundamental para movimentar a economia e o comércio. Por isso, é preciso criar incentivos para que as seguradoras elaborem um seguro de renda e de crédito do produtor, que seria complementar ao seguro de produção e também contaria com subsídios”, realça.
O presidente da Faesc defende a ampliação do volume dos recursos para a subvenção ao seguro rural como forma de evitar perda de rentabilidade e minimizar os prejuízos dos produtores rurais em caso de problemas climáticos e pragas.
Marcos Bedin
Assessoria de imprensa
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