Faeg investe na área social e alerta para “apagão de mão de obra”

23.12.2010 | 21:59 (UTC -3)

Uma ampliação de investimentos em ações de responsabilidade sócio-ambiental marcou a atuação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em 2010. Durante coletiva à imprensa sobre o balanço do ano de 2010 e perspectivas para 2011, na tarde desta quarta-feira (22), em Goiânia, o presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner explicou sobre o processo de fortalecimento dos 18 Programas Especiais do Sistema.

 

Esses programas são voltados para as áreas de responsabilidade sócio-ambiental, de fortalecimento do Sistema Sindical, de profissionalização do gerenciamento de propriedades e de apoio à comercialização. Durante a coletiva, Schreiner ressaltou a abrangência de programas como o Agrinho, Campo Saúde e as ações de capacitação de mão de obra para o campo.

 

Educação e saúde

Em 2010, participaram do Programa Agrinho 250 mil alunos do 1º ao 9º ano das redes públicas estadual e municipal de ensino de 137 municípios goianos. Já o Programa Campo Saúde levou mais de 50 mil atendimentos médicos e odontológicos a comunidades rurais carentes do Estado. No que diz respeito à qualificação e capacitação de mão de obra, o Senar Goiás (braço profissionalizante do Sistema Faeg) formou 60 mil produtores e trabalhadores rurais nos treinamentos e cursos de Formação Profissional Rural (FPR) e Promoção Social (PS) em 2010.

 

Escassez de mão de obra

Schreiner explicou que o Sistema tem feito um trabalho intensivo nessa área de formação de mão de obra para o campo. Ele explica que Goiás corre sério risco de sofrer com o que chamou de “apagão de mão de obra rural”.

“Faltam profissionais qualificados e capacitados para o campo. O Brasil vive uma carência de escolas tecnológicas de nível médio. Parcerias Público-Privadas poderiam fortalecer as estruturas já existentes de formação de mão de obra, a exemplo de entidades do Sistema ‘S’ como o Senar”, disse.

 

Schreiner defendeu que o novo governo dê atenção especial a este assunto e busque a parceria de entidades que já atuam na profissionalização de mão de obra rural. “Fortalecer a rede de escolas rurais e colégios de ensino tecnológico será pressuposto básico para discutirmos a evolução do setor agropecuário”, acredita.

 

Francila Calica

Comunicação Integrada Sistema Faeg/Senar

comunicacao@faeg.org.br

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