Excesso de chuvas afeta plantações no Acre

09.03.2015 | 20:59 (UTC -3)

Enquanto o Sudeste enfrenta uma crise hídrica histórica, com chances de racionamento e cidades onde já falta água há mais de um mês, o Norte passa por dificuldades com as chuvas excessivas dos últimos dias. A capital do Acre, Rio Branco, decretou calamidade pública no domingo por causa da cheia do rio Acre. Já há mais de 6000 pessoas desabrigadas e a prefeitura está realizando uma operação de socorro às vítimas da enchente, levando água potável, cestas básicas e o chamado Kit Luz, com velas e lamparinas para evitar que a população fique completamente no escuro.

Segundo a secretaria de Agricultura e Floresta, o nível do rio atingiu a marca de 18,40m igualando a maior cheia histórica. "Toda a produção ribeirinha foi afetada, existem pessoas vivendo em pequenas ilhas em pontos mais altos. Teve perda total das culturas da parte ribeirinha, o impacto foi muito maior nos pequenos produtores", afirma Mário Jorge Fadell, secretário de Agricultura e Floresta do Rio Branco.

A base da produção ribeirinha de Rio Branco é a macaxeira que corresponde à aproximadamente 40% da produção total, em seguida vem a banana com 30% e então a piscicultura com 20%, os outros dez são de pequenos animais e hortaliças. Ainda é cedo para um número concreto, mas o prejuízo estimado é de 30 milhões de reais e produção comprometida em 40 áreas rurais.

"Estamos levantando os dados, mas nossa prioridade é atender as pessoas que ainda estão isoladas. Estamos montando kits iluminação com velas para que as pessoas não fiquem sem luz e levando cestas básicas para as pessoas não ficaram sem ter o que comer", explicou Fadell.

“Neste fim de semana, a previsão é de chuva em todos os estados da Região Norte do país. Em algumas áreas, pode chover de forma volumosa a qualquer hora do dia”, explica o meteorologista Cesar Soares que também alerta para mais chuvas até a próxima terça-feira. “Em seis dias o total acumulado foi de 86,9mm. Isso equivale a 38% da média histórica, que é de 228,3 mm para o mês todo. O que se espera é que a região ainda receba mais pancadas de chuva até o fim do mês”, afirma Cesar Soares.

Sobre o Grupo Climatempo

O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de dois mil clientes oferece conteúdo meteorológico estratégico para o setor de agricultura, moda e varejo, energia elétrica, construção civil, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos.

O Portal Climatempo transformou-se no veículo líder em visitação do país. É referência na divulgação de conteúdo que estimula a consulta diária de previsão do tempo. Classificado nos principais institutos de pesquisa entre os 30 sites mais visitados do país em língua portuguesa, é visitado por mais de 1, 5 milhão de usuários por dia, chegando a quase 3 milhões nas vésperas de feriados e durante fenômenos extremos de tempo e clima, com um crescimento anual na marca de 30%. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

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