Evento em Jundiaí reúne grupo de fiscalização rural e foca na qualidade de vestimentas protetivas agrícolas

Encontro ocorreu no Centro de Engenharia e Automação, do Instituto Agronômico (IAC), e também tratou da certificação de EPI agrícolas

12.12.2022 | 09:22 (UTC -3)
Fernanda Campos
O encontro tratou da qualidade e da certificação de vestimentas protetivas agrícolas, explica Hamilton Ramos
O encontro tratou da qualidade e da certificação de vestimentas protetivas agrícolas, explica Hamilton Ramos

Um grupo de auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência, pertencentes ao Grupo de Fiscalização Rural no Estado de São Paulo, se reuniu nos últimos dias com a coordenação do programa IAC de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura (IAC-Quepia). O encontro ocorreu no CEA – Centro de Engenharia e Automação -, do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, instalado na cidade de Jundiaí.

De acordo com o coordenador do programa IAC-Quepia e diretor do CEA, pesquisador científico Hamilton Ramos, o encontro tratou da qualidade e da certificação de vestimentas protetivas agrícolas, ou EPI agrícolas. Estes equipamentos são utilizados para proteger o trabalhador rural na atividade de aplicação de defensivos agrícolas ou agroquímicos.

Criado há quase 17 anos, financiado com recursos privados, o programa IAC-Quepia lidera esforços de pesquisa com vistas ao aprimoramento tecnológico e à certificação de qualidade dos EPI agrícolas. Fica no IAC, em Jundiaí, um moderno laboratório com essas finalidades, reconhecido dentro e fora do Brasil, além de único certificado pelo Ministério do Trabalho para emissão de laudos de qualidade atrelados ao certificado de aprovação (CA).

Conforme o pesquisador Ramos, o ‘Quepia’ surgiu entre os primeiros projetos de parceria público-privada do Brasil vinculados à pesquisa agrícola. Ele acrescenta ainda que as ações do programa contribuíram para reduzir as reprovações de qualidade de vestimentas protetivas agrícolas brasileiras, que eram de 80% em 2010, para menos de 20% nos dias de hoje.

Ainda segundo Ramos, a reunião com a área de Fiscalização Rural forneceu elementos para que os auditores fiscais aprimorem a observação quanto a qualidade da seleção, uso e manutenção dos EPI voltados à proteção do trabalho rural, “no que diz respeito à aplicação correta e segura dos defensivos agrícolas ou agroquímicos”.

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