Evento demonstra segurança e eficiência da aviação agrícola

Com promoção da Syngenta, Dia de Campo ocorreu em Goioerê (PR) e contou com palestras de especialistas e simulação prática de pulverização por aviões

06.11.2019 | 20:59 (UTC -3)
Fabiana Trebilock

Em parceria com o Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), a Syngenta organizou um Dia de Campo de aplicação aérea de defensivos. Realizado em Goioerê (PR), o evento demonstrou, na prática, que a pulverização por aviões é segura e eficiente para a produtividade e sustentabilidade de importantes culturas agrícolas brasileiras.

O encontro reuniu mais de 80 participantes e contou com o apoio do Sindicato Rural de Goioerê, Aprosoja-PR (Associação dos produtores de soja e milho do Paraná), Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Alcopar (Associação de Produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná), Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal) e do grupo de Mulheres do Agro. Empresários, produtores, cooperativas, entidades do agronegócio e representantes e técnicos de governo puderam conferir palestras que mostraram as boas práticas do segmento, como as rotinas, tecnologias empregadas e técnicas de segurança operacional e ambiental.

Em seguida, houve a simulação de uma aplicação aérea. Utilizando água no lugar de agroquímicos, o líquido foi pulverizado sobre papéis hidrossensíveis, que indicaram a precisão dos aviões. “As condições climáticas em que o teste foi feito eram instáveis, e jamais poderiam estar presentes em circunstâncias reais, mas como se tratava apenas de água não havia nenhum risco. Mesmo assim, o resultado foi impressionante, porque a deriva não ultrapassou 50 metros, distância bem menor do que os 250 metros exigidos por lei. Com o resultado, podemos afirmar que uma aplicação aérea bem-feita é segura para o meio ambiente e para a população”, explica Tiago Noronha, Gerente de Assuntos Públicos da Syngenta.

Informação de qualidade 

Uma das principais palestras do dia foi de Ulisses Antuniassi, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) de Botucatu e coordenador do programa do CAS (Certificação Aeroagrícola Sustentável). O especialista destacou que as boas práticas em tecnologia de aplicação aérea estão sedimentadas em três pilares: gestão da informação, condições meteorológicas adequadas e uso de técnicas para redução da deriva (TRD). “Este tripé deve estar fundamentado em informações e rastreabilidade de dados; condições meteorológicas favoráveis; e em técnicas que reduzam o risco de deriva, como a composição da calda, altura de voo e faixa de deposição”, esclarece.

O evento também contou com uma apresentação do programa Colmeia Viva, que reúne 16 indústrias associadas ao Sindiveg e fornece informações, estudos, manuais e ferramentas que contribuem para as boas práticas e a coexistência entre a apicultura e a agricultura – reforçando um aspecto importante para garantir a sustentabilidade no uso de tecnologias no campo.

Segundo Elisangeles Souza, gerente de Insumos da Faep, o Dia de Campo é de extrema importância para o setor. “O evento atendeu os objetivos esperados. Desmistificou o tema somando explicações teóricas e demonstração prática. Provou que quando feita corretamente, a aplicação é segura e respeita a legislação vigente", destacou.

Márcio Bonesi, presidente da Aprosoja-PR, enfatizou que é essencial levar conhecimento e informação de qualidade para a cadeia e para a sociedade, pois a aviação agrícola é segura e viabiliza culturas de peso no Brasil. “A pulverização aérea conta com muita tecnologia. É uma ferramenta importante para a produção de diversos insumos, como a soja e o milho”, explica. “A Syngenta possui um grande diferencial, que é estar junto com o produtor. Sem essa parceria não conseguiríamos mostrar a eficácia de práticas como esta”, completa.

Investimento em sustentabilidade 

A Syngenta realiza investimentos regulares em tecnologia e capacitação no campo, visando as melhores condições de trabalho e segurança operacional e ambiental.

As iniciativas estão em linha com os compromissos em sustentabilidade assumidos pela companhia. Recentemente, a empresa anunciou globalmente que destinará US$ 2 bilhões, ao longo dos próximos cinco anos, para ajudar os agricultores a se preparar e enfrentar as crescentes ameaças causadas pela mudança climática. O plano prevê pelo menos dois avanços tecnológicos disruptivos ao mercado a cada ano.

Especificamente no Brasil, a Syngenta lançará o Reverte, em parceria com a The Nature Conservancy (TNC), maior organização de conservação ambiental do mundo. O projeto ajudará agricultores e pecuaristas a trazer pastos degradados do Cerrado de volta ao cultivo, por meio de soluções agronômicas, ferramentas financeiras e protocolos sobre o uso de insumos (de fertilizantes e sementes até maquinário e produtos de proteção de cultivos). O objetivo é aumentar a produtividade já no curto prazo, para permitir o retorno sobre o investimento e evitar mais degradação do bioma.

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