Novas tecnologias para controle da mancha amarela em trigo
A mancha amarela é uma das principais doenças do trigo na Região Sul do Brasil, favorecida pelo plantio direto que garante alimento para o fungo entre os cultivos
Com a presença de executivos das indústrias de vestimentas protetivas e defensivos agrícolas, além de cientistas e membros de entidades como a Fundag – Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola, a liderança do programa IAC-Quepia apresentou em um evento na cidade paulista de Jundiaí seu novo laboratório de pesquisas. O espaço, que começa a funcionar em 2019, é o mais moderno centro de estudos do País para fomento tecnológico à indústria de EPI (equipamentos de proteção ao trabalho com agrotóxicos).
Instalado numa área de 300 m² - no interior do Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico (CEA-IAC) - e viabilizado com recursos captados junto à iniciativa privada, através da Fundag, o novo laboratório exigiu investimento da ordem de R$ 400 mil.
Na abertura do evento, o pesquisador científico Hamilton Ramos, coordenador do IAC-Quepia, destacou a relevância desse programa para o Brasil. “Hoje trabalhamos em parceria com cientistas e entidades internacionais, em busca de certificação mundial para equipamentos de proteção ao trabalho rural. A modernização do laboratório traz mais inovação, para aumentar continuamente a segurança do trabalhador rural”, resumiu Ramos.
“Daremos um salto de qualidade em relação à segurança do trabalho rural e aos produtos protetivos fabricados no Brasil”, acrescentou o diretor do CEA-IAC, Moisés Storino. “Nosso centro de pesquisas desenvolve hoje um trabalho modelo, que atende com excelência a interesses de agricultores, da indústria e de parceiros internacionais da área de pesquisas.”
Para o diretor administrativo da Fundag, Renato Ferraz de Arruda Veiga, a entidade de apoio à pesquisa agrícola, estabelecida em Campinas (SP), tem dado contribuições permanentes ao desenvolvimento de programas que beneficiam a agricultura sustentável, por isso apoiou a construção do novo laboratório do Quepia. “Trata-se de um projeto que atende à agricultura brasileira e também promove a segurança e o meio ambiente”, assinalou ele.
Já considerado por especialistas da área um dos mais modernos espaços do gênero do mundo, o novo laboratório Quepia também expandirá o campo de atuação do programa. A partir de agora, além de estudos de conformidade aplicados a vestimentas de proteção agrícola, o Quepia certificará a qualidade de luvas empregadas pelo trabalhador brasileiro no manuseio de agroquímicos.
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