Estudo identifica principais plantas daninhas ao tomate destinado à indústria
O resultado é de um levantamento fitossociológico de plantas daninhas em áreas de produção de tomate rasteiro nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo
O uso de fertilizantes teve maior impacto no custo de produção de trigo no Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, sendo em média superior a 20% no período de 2009 a 2017. É o que revela o compêndio de estudos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta-feira (6), que traz uma análise dos custos de produção e da rentabilidade do trigo nos anos-safra 2009 a 2017.
O documento traz as margens bruta e líquida recebidas pelo produtor nesse período e comprova que a participação dos gastos com fertilizantes, defensivos, operações com máquinas e sementes teve grande impacto nos custos totais da cultura. Além disso, pela dinâmica do calendário de plantio, os produtores do Distrito Federal e Minas Gerais recebem preços melhores do que nas demais unidades da federação, uma vez que a colheita do trigo ocorre antes da entrada do produto vindo dos principais estados produtores. Com este fator, os triticultores gaúchos acabam recebendo os menores preços.
De acordo com os técnicos responsáveis pelo compêndio, a produtividade também tem relação direta com os resultados de rentabilidade. Em Brasília/DF e São Gotardo/MG, por exemplo, que apresentam as maiores produtividades, os produtores tiveram melhores resultados na margem de lucro. Isso indica que as mudanças nos pacotes tecnológicos, mesmo implicando no aumento dos custos variáveis e operacionais, geram maior rendimento.
“A questão é que os indicadores estão próximos ou pouco superiores ao ponto de equilíbrio”, explica o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo de Oliveira Neto. “Isso significa que, para que os índices continuem a crescer, é preciso uma análise crítica a respeito do pacote tecnológico e do processo de comercialização do trigo”.
Embora o ano de 2013 tenha sido o melhor ano para os produtores de trigo nas localidades analisadas, em 2017 os resultados foram negativos (exceto em Brasília/DF). “Entender esse contexto é importante uma vez que uma das variáveis para se buscar maior racionalidade na tomada de decisão de plantio do trigo é justamente a análise dos seus custos de produção e o que pode contribuir para se obter maior eficiência na gestão das atividades produtivas”, ressalta o superintendente.
Acesse aqui o estudo completo.
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