Estação do Conhecimento da Syngenta leva ao campo profissionais para promover alta produtividade às lavouras
Dados teóricos e demonstrações práticas do desempenho do portfólio da companhia são apresentados
A Federação das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) e a Embrapa Trigo, de Passo Fundo (RS), apresentaram nesta quarta-feira, 7 de março, durante o Fórum do Trigo, na 19ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), os resultados do segundo ano da pesquisa de alternativas para o cereal. O projeto foi desenvolvido em campos experimentais da Coopatrigo, em São Luiz Gonzaga, da Cotricampo, em Campo Novo, da Cotrirosa, de Santa Rosa, e da Cotripal, de Panambi, além de uma área da Embrapa em Coxilha. A variação da redução de custos verificada no estudo ficou entre 8,98% e 24,3%. No primeiro ano, a redução máxima foi de 18,7%.
A ideia é estimular a diversificação da produção, considerando que, em um ano normal, é produzido um excedente de mais de um milhão de toneladas, o que avilta o preço do trigo no Rio Grande do Sul, causando prejuízos a todos os produtores do cereal. De acordo com o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, os resultados do segundo ano da pesquisa mostram que “mesmo em um período de dificuldades para a cultura, a racionalização no uso de insumos trouxe a estabilidade dos resultados”, salientou.
O trabalho foi apresentado pelo pesquisador João Leonardo Pires, que indicou que foram realizadas pequenas alterações de manejo entre as estações de testes. No estudo, foi utilizada a cultivar BRS Reponte nas áreas destinadas ao trigo para exportação. Desde o início de 2016 a FecoAgro/RS vem defendendo a diversificação da produção como forma de dar alternativas ao produtor. Em eventos e reuniões, tanto os pesquisadores quanto o mercado avaliam como interessante a proposta.
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