Ministra destaca potencial de crescimento da agricultura brasileira nos EUA
Em Washington, ministra diz que o país tem a missão de pôr 40% mais alimentos na mesa dos consumidores mundiais até 2050
Celebrado no dia 22 de março, o Dia Mundial da Água é marcado por muita reflexão sobre a utilização racional deste recurso, especialmente pelo setor agrícola, que é um dos que mais o consome. Atualmente, o Brasil está entre os três maiores produtores de alimentos do mundo, contando com uma área de cultivo de mais de 63 milhões de hectares, o que corresponde a 7,6% do território. Quando falamos em áreas de cultivo irrigadas, temos aproximadamente 29,6 milhões de hectares. Vale ressaltar que a demanda mundial por alimentos deve aumentar significativamente nos próximos anos, uma vez que a Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que a população chegará a 9,6 bilhões de habitantes até 2050.
Levando este cenário em consideração, as empresas têm apostado em soluções que possam contribuir com uma agricultura mais sustentável, como é o caso da Microgeo, companhia responsável por desenvolver o único Adubo Biológico do mercado que restabelece o microbioma do solo. Um estudo conduzido recentemente pela Fundação Espaço ECO avaliou o Ciclo de Vida da produção de cana-de-açúcar comparando a presença e ausência de Microgeo. A Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) consiste na medição dos impactos gerados em toda cadeia de produção de um produto, desde a extração das matérias-primas, passando pelas etapas de distribuição e consumo até a produção final.
O resultado deste estudo foi de uma redução de 40% do impacto ambiental na cana-de-açúcar produzida com o Adubo Biológico Microgeo comparada com a cana-de-açúcar sem Microgeo. Um dos indicadores avaliados nesse estudo está o uso da água. Ao ser considerada uma usina de açúcar e álcool com processamento anual de 4,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, seria obtido um potencial de redução de até 30,2 milhões de litros no consumo de água ao longo do Ciclo de Vida do sistema produtivo da cana-de-açúcar com Microgeo.
Os resultados também estão alinhados com a RenovaBio – sigla para Política Nacional de Biocombustíveis do governo federal, que traça uma estratégia conjunta para a segurança energética e a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa ao longo da cadeia de produção de biocombustíveis.
Segundo Paulo D´Andréa, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Microgeo, ao condicionar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, a adubação biológica é capaz trazer muitos benefícios. “Ela contribui com a reestruturação física do solo, isto é, melhora a agregação, reduz a densidade e aumenta a macroporosidade do solo, consequentemente aumenta a infiltração e a retenção de água no mesmo, fatores diretamente relacionados à sustentabilidade hídrica do processo”, diz.
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