Fixação biológica de nitrogênio pode reduzir as emissões de GEE na agricultura
"Uma das soluções para reduzir essas emissões é aplicar menos fertilizante nitrogenado nas lavouras, mas isso tem que ser feito sem prejudicar a produção"
O Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) se reuniu e apresentou a previsão para 2015-16 para as culturas de soja, milho e algodão no Oeste da Bahia. De acordo com o 1º levantamento, o atraso e a irregularidade da chuva são apontados como os principais fatores de interferência no plantio desta safra. Além disso, os problemas na liberação de crédito aos produtores pelas entidades financeiras influenciaram na tomada de decisão sobre a área a ser plantada com cada cultura.
Em relação à soja, são esperados 1,55 mi hectares na região, com produtividade média de 56 sacas por hectare. Houve um incremento de área em 130 mil hectares em relação à safra passada.
Ainda segundo o levantamento do Conselho Técnico, para o algodão, a previsão é que 240 mil hectares sejam plantados até a primeira quinzena de janeiro de 2016. A confirmação do valor esperado para a fibra vai depender da ocorrência da chuva, que está prevista para a segunda quinzena de dezembro. A perspectiva é de que a região alcance uma produtividade média de 270 arrobas por hectare, volume equivalente as últimas três safras. Já para o milho, o número estimado é de 130 mil hectares plantados, porém com um aumento de produtividade, chegando a 163 sc/ha, enquanto que na safra passada este número foi de 135sc/ha.
Estima-se um aumento nas áreas de milheto, sorgo e feijão gurutuba que ocuparão principalmente áreas novas e as que não foram plantadas pelas três principais culturas (soja, milho e algodão), devido aos problemas de crédito e irregularidade pluviométrica.
A consolidação das áreas plantadas e da produtividade do Oeste da Bahia para a safra 2015-16 dependerá da regularidade da chuva nos meses de dezembro e janeiro. Em decorrência disso, o Conselho deverá se reunir novamente no dia 25 de janeiro de 2016 para uma reavaliação.
O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais que se reúnem de acordo com os calendários de plantio e colheita das safras do Oeste da Bahia, ou em momentos estratégicos para deliberação de assuntos pertinentes ao setor produtivo. As previsões são feitas sempre considerando fatores como, perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário.
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"Uma das soluções para reduzir essas emissões é aplicar menos fertilizante nitrogenado nas lavouras, mas isso tem que ser feito sem prejudicar a produção"
"A depender do grau de comprometimento da lavoura, justifica-se, em tese, a destruição dos 'pés' como forma de erradicação, sobretudo à luz do princípio da supremacia do interesse público"