Ministra afirma que assistência técnica para pequeno produtor é prioridade em 2020
A ministra participou da abertura do Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária, que ocorrerá de 5 a 7 de novembro
O produtor deve ficar atento ao manejo de plantas daninhas da soja nas regiões com baixo índice de chuvas na época da semeadura. É o que afirmam consultores e pesquisadores. De acordo com especialistas na área, sobretudo nos locais em que chuvas estão atrasadas, a dica ao sojicultor que planeja realizar a semeadura é que não abra mão de ferramentas como herbicidas pré-emergentes.
“O atraso nas chuvas impacta no planejamento da primeira e segunda safras do produtor. Em geral, a partir das primeiras chuvas, ele inicia a dessecação das plantas daninhas e em seguida a semeadura da soja. Ocorre que nos anos em que chuvas atrasam, e poucas plantas daninhas emergem nas lavouras, fica a dúvida sobre entrar ou não com herbicida pré-emergente”, resume Murilo Borges, gerente de herbicidas da Nufarm.
Segundo o executivo, nesses casos o uso do pré-emergente é importante porque instalam-se condições favoráveis tanto à germinação da soja como de plantas daninhas. “Com o pré-emergente o produtor evita que haja perdas na produtividade já no ciclo inicial da cultura, em face da matocompetição”, continua o executivo.
Para ele, nas áreas de soja com baixo índice de chuvas, o produtor terá de fazer aplicações mais intensivas de herbicidas pós-emergentes se não entrar agora com os pré-emergentes. “Isso certamente implicará em dificuldades de controle de invasoras, além de problemas operacionais, com maquinários e registro de elevação dos custos do tratamento.”
O agrônomo da Nufarm informa que do portfólio da companhia, o pré-emergente recomendado para uso nas áreas de soja é ZethaMaxx. Conforme Borges, ZethaMaxx possui características físico-químicas que permitem seu uso mesmo nas situações adversas. O produto, diz ele, transfere efeito residual prolongado no controle de um amplo espectro de gramíneas e folhas largas. “Sua composição conta com diferentes mecanismos de ação e permite manejo efetivo de ervas de difícil controle, como buva e capim-amargoso, na dessecação e na pré-emergência.”
Borges enfatiza ainda que o uso intensivo de herbicidas com um mesmo mecanismo de ação tem acelerado a seleção de plantas daninhas resistentes e tolerantes aos produtos. “Hoje temos ao menos oito espécies resistentes ao glifosato, por exemplo”, destaca Borges. “Para evitar o agravamento desse problema, o agricultor deve partir para o emprego tecnologias como o uso de pré-emergentes com diferentes mecanismos de ação.”
Ainda conforme o executivo da Nufarm, o herbicida ZethaMaxx, além de atuar com eficiência sobre plantas monocotiledôneas e dicotiledôneas, é também seguro no tocante à seletividade à cultura da soja pela ausência de carry-over ante à cultura subsequente. “Trata-se de um produto capaz de resgatar aos agricultores a tranquilidade no manejo de invasoras da soja”, afirma Borges.
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