Especialista alerta para prejuízos causados pela pinta preta na batata

30.11.2008 | 21:59 (UTC -3)

A pinta preta é uma das principais e mais freqüentes doenças fúngicas que atingem a cultura da batata, comprometendo as folhas e também os tubérculos. A doença pode causar perdas na ordem de 5 a 78%, com uma intensa redução da área foliar, queda do vigor das plantas e depreciação dos tubérculos.

Nas lavouras, a doença é disseminada pelo vento, água, insetos, trabalhadores e implementos, atingindo a cultura com maior intensidade em temperaturas entre 24º e 32ºC e elevada umidade relativa. Os sintomas surgem primeiro nas folhas mais baixas, próximas ao solo, e depois evoluem para as superiores. Com umidade livre sobre as folhas e temperaturas favoráveis, a germinação e a penetração do fungo ocorrem rapidamente e as lesões surgem após três e cinco dias. É importante destacar que o fungo pode sobreviver no solo por um longo período, alertam os especialistas.

"A doença normalmente atinge primeiro as folhas mais velhas e depois as que estão em processo de desenvolvimento vegetativo, provocando uma grande redução de massa foliar", destaca o consultor técnico, Angelo Yoshimura.

A pinta preta se torna mais severa quando as plantas são submetidas a um estresse hídrico e/ou nutricional e estas se tornam mais suscetíveis à doença quando entram na fase de formação dos tubérculos e as primeiras folhas atingem a maturidade, entre 35 e 45 dias (início da formação dos tubérculos). A partir desta fase, a demanda por nutrientes para a formação da batata é grande e sintomas de deficiências de magnésio podem surgir nas folhas mais velhas, tornando-as mais suscetíveis ao fungo. A falta de água e/ou nitrogênio também podem favorecer a propagação da doença nas lavouras.

No final do ciclo o ganho de peso diário pode variar de 200 a 500 kg/ha. Portanto, manter as folhas sadias é um fator determinante para assegurar a produtividade das lavouras de batata.

Para atender às necessidades dos produtores no controle desta doença, a Bayer CropScience oferece o fungicida Nativo. Solução de alta tecnologia, o produto possui formulação com dois ingredientes ativos, o que possibilita modos de ação distintos - mesostêmico e sistêmico -, e viabiliza sua atuação em todas as fases de desenvolvimento dos fungos, diminuindo assim o risco de resistência. A alta afinidade do produto com a camada cerosa das folhas proporciona mais resistência à lavagem da chuva, informa a empresa.

Para tratar a pinta preta, a adoção de práticas de manejo preventivo com fungicida é fundamental. De acordo com o gerente de produtos Fungicidas da Bayer CropScience, Fábio Costa, "o tratamento possibilita proteção e sanidade da planta durante todo o ciclo produtivo e pode contribuir para o aumento de produtividade e o desenvolvimento de tubérculos de alta qualidade. Isso porque o Nativo preserva todo o ciclo da cultura e propicia plantas mais vigorosas e com folhas mais verdes por muito mais tempo".

Fonte: LVBA - 11 3039 0684

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