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O evento será realizado de 25 a 29 de abril, em Ribeirão Preto, interior paulista. O IAC 8077 é um híbrido de milho convencional, isto é, não transgênico, com potencial produtivo de nove a dez toneladas, por hectare de grãos. Este potencial pode ser superado, se a lavoura for conduzida com boa tecnologia. Segundo o pesquisador do IAC, Eduardo Sawazaki, essa produtividade está acima da média dos resultados obtidos no Brasil.
O novo híbrido intervarietal apresenta alta produtividade de grãos em todas as regiões paulistas onde foi avaliado. O melhor resultado foi obtido na região Central do Estado, com 9.032 quilos, por hectare, em quatro locais de experimentos conduzidos no verão 2014/2015. No mesmo período, na região Sul, onde foram conduzidos ensaios em cinco locais, o resultado foi de 7.592 quilos, por hectare. Na região Norte/Oeste, em três locais de experimentos, foram produzidos 7.440 quilos, por hectare. Na safrinha 2015, em seis locais no Vale do Paranapanema, a produtividade foi de 5.945 quilos, por hectare, e na região Norte/Noroeste, foi de 5.629.
Este híbrido é direcionado para propriedades com baixa e média tecnologia. “Ele têm baixo custo de implantação da lavoura, 20 quilos de sementes são suficientes para o plantio de um hectare”, afirma o pesquisador.
O IAC 8077 apresenta maior tolerância à seca e ao calor. “Ele é recomendado para regiões baixas e para o plantio de verão, quando ocorre maior incidência de veranicos e altas temperaturas”, explica. O IAC 8077 tem grãos semiduros de cor laranja. É adequado para ração e serve de matéria-prima para indústria.
A altura da planta varia de 2,05 a 2,42m, no verão, e de 2,25 a 2,30m, na safrinha, com espigas que ficam de 1,00m a 1,30m do chão, no verão, e de 1,15 a 1,20m, na safrinha. A população de plantas também varia nas duas épocas. No verão, de 60 a 70 mil plantas por hectare, e na safrinha, 50 mil, na mesma área. “O ciclo até o florescimento,após a semeadura, é de 70 a 77 dias, no verão, e de 65 a 68 dias, na safrinha”, explica o pesquisador do IAC.
O custo reduzido de produção deste novo material IAC tem relação também com a boa resistência às principais doenças foliares, não necessitando de controle químico quando as condições forem desfavoráveis às doenças. O porte baixo da planta contribui para reduzir as ocorrências de acamamento e quebramento.
“Os híbridos intervarietais do IAC foram selecionados de variedades sintéticas originadas de bons híbridos simples comerciais convencionais, disponíveis no mercado, o que confere a eles boa adaptação em plantio de verão e safrinha”, afirma.
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