Equipes da Embrapa Cerrados apresentam resultados de pesquisas em reunião anual

09.10.2014 | 20:59 (UTC -3)

Pesquisadores e analistas da Embrapa Cerrados (Planaltina, DF) que compõem as equipes de pesquisa e de transferência de tecnologia estão reunidos para compartilhar informações, discutir resultados e avanços dos projetos em execução pela Unidade. A Reunião Anual de Apresentação de Resultados – 2014 está sendo realizada no auditório da Unicorreios, em Brasília (DF) até sexta-feira (10).

Durante os três dias de evento, os mais recentes resultados das atividades de projetos de pesquisa e desenvolvimento serão apresentados em 19 palestras e 68 pôsteres, com oportunidade para debate pelos cerca de 120 participantes. Os trabalhos se concentram nas áreas de produção animal e vegetal, bem como manejo e conservação dos recursos naturais no Bioma Cerrado.

Na abertura da reunião, o chefe-geral da Unidade, José Roberto Peres, destacou que uma das principais prioridades da gestão é manter o clima técnico-científico no centro de pesquisa, com a elaboração de projetos focados na identificação de demandas junto ao setor produtivo. "Este encontro é uma oportunidade para debater as ideias, integrar as equipes multidisciplinares e definir os rumos para o futuro", afirmou.

Antes das apresentações dos pesquisadores, o publicitário, jornalista e escritor José Luiz Tejon Megido fez uma palestra sobre o novo paradigma – do agronegócio para a agrossociedade. Tejon falou sobre os desafios para a cadeia do agronegócio brasileiro, além das rápidas transformações e mudanças de modelos por que o mundo passa, como a crescente influência das mídias digitais na vida das pessoas.

"Vocês (pesquisadores) estão no negócio de fazer não o que as pessoas querem, mas sim aquilo que as pessoas não sabem que querem, para dar visibilidade ao que ainda não é visível. É importante que se atenham ao pós-porteira, que representa 70% da cadeia do agronegócio", disse, enfatizando a necessidade de comunicar melhor o conhecimento da pesquisa agropecuária e as descobertas científicas à sociedade urbana. "Estamos condenados à cadeia do agronegócio, que depois da indústria farmacêutica, é o setor que mais investe em P&D. Muito mais que pesquisadores, vocês são educadores da consciência humana", afirmou.

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