KUHN lança maior semeadora do país na Expodireto, em Não-Me-Toque/RS
Representantes da empresa multinacional japonesa IHI Corporation, fabricante de equipamentos industriais de grande porte e de sensoriamento remoto, apresentaram aos técnicos da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário - projeto do sistema de monitoramento espacial para a agricultura. O encontro aconteceu na sede da secretaria na tarde desta quarta-feira (06).
De acordo com o gerente de planejamento e administração da IHI, Akihiro Yui, a empresa está desenvolvendo uma forma para o fornecimento de informações agrícolas utilizando sistema de sensoriamento remoto por satélite. “O estudo está sendo desenvolvido como experimento para os agricultores no Japão no cultivo de trigo, soja e batata. O processo de sensoriamento remoto monitora quatro categorias: terra, culturas, solo/ambiente e utilização total, com avaliação da produtividade, plano de melhoramento, gerenciamento do campo e do crescimento, planejamento agrícola, controle de catástrofes e danos”, explicou.
Segundo Yui, a proposta da empresa é colocar três micros satélites que irão possibilitar um monitoramento global diariamente que poderá ser utilizada, tanto por governos como agricultores como ferramenta para o dia a dia com monitoramente de ampla área, com eficiência e redução de custo das operações, além de uma previsão dos movimentos dos preços agrícolas. “O estudo poderá detectar o crescimento e os possíveis danos na cultura, e ainda estimar a influência do mau tempo na colheita, além da previsão de variação, fazendo a avaliação onde serão mostrados os danos à safra e a previsão na alteração no rendimento, em climas frios ou de secas”, completou.
O diretor de Sustentabilidade no Agronegócio da Seagro, Corombert Leão de Oliveira, disse que o sistema é uma novidade no Estado, uma vez que os monitoramentos feitos são anuais com ênfase no meio ambiente, não especificamente para o setor agrícola. “É muito interessante para o produtor poder contar com informações de auxílio para o controle de pragas, na aplicação de fertilizantes e previsão de colheita”, reforçou.
Segundo o diretor, o Tocantins possui vários produtores que já podem ser inseridos neste processo, por isso a importância de conhecer e criar o modelo no Estado. “Vamos organizar uma reunião com os agricultores e faremos uma apresentação do que nos foi mostrado hoje, e assim que houver disponibilidade dos representantes da IHI, teremos a opção de fazer um encontro e até mesmo um seminário para que a empresa apresente pessoalmente aos produtores”, adiantou Oliveira.
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