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A Embrapa Rondônia realiza nesta terça-feira (1º), a semeadura de soja do Programa Soja Livre, na Unidade Demonstrativa localizada no Campo Experimental da Empresa, em Porto Velho. "Através do Programa, o cultivo da soja convencional, ou não geneticamente modificada (Não-GM), deve ser incentivado ainda mais no Estado, com o estabelecimento de parcerias para ampliar a oferta das cultivares convencionais e estimular a produção de grãos para atender ao mercado de soja Não-GM", diz o pesquisador da Embrapa Soja, Rodrigo Brogin, que atua no campo experimental da Embrapa Rondônia em Vilhena, e está em Porto Velho para acompanhar a semeadura.
A chegada do Programa Soja Livre no Estado considera que quase toda a área cultivada em Rondônia utiliza cultivares convencionais de soja. A iniciativa é uma parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) e Associação dos Produtores de Soja de Rondônia (Aprosoja).
Os grupos Boa Safra e AMaggi já confirmaram a parceria no Programa e, nesta safra, além de Porto Velho, já estão definidas outras três Unidades Demonstrativas de soja localizadas nos municípios de Vilhena, Cerejeiras e Ariquemes. O objetivo é apresentar aos produtores 16 cultivares convencionais, semeadas em duas épocas.
A vinda do Programa Soja Livre para Rondônia, além de apresentar novas tecnologias da Embrapa e ampliar a oferta de cultivares convencionais de alta qualidade, amplia a discussão sobre a recuperação de áreas degradadas no estado, especialmente pastagens, incorporando-as ao processo produtivo. De acordo com o pesquisador da Embrapa Rondônia, Samuel Oliveira, o alinhamento do Programa a sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) favorece, inclusive, a produção sustentável, com ênfase na preservação de nascentes, margens de rios, encostas e topos de montanhas. A iLPF busca alternar pastagem com agricultura e floresta em uma mesma área. Isso recupera o solo, incrementa a renda e gera empregos.
Outro ponto positivo da cultura da soja é a fixação biológica do nitrogênio existente no ar e a transformação dele em matéria orgânica para a cultura, permitindo a redução do custo de produção e melhoria da fertilidade do solo. "Com isso, reduz-se a emissão dos gases de efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global, o que também está de acordo com o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABc) do Governo Federal, que oferece incentivos e recursos para os produtores rurais adotarem técnicas agrícolas sustentáveis", complementa Samuel.
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