CNA e Instituto divulgam sistema de rastreabilidade vegetal na AgroBrasília
O assessor técnico da CNA, Eduardo Brandão, explicou que a rastreabilidade atende à Instrução Normativa Conjunta 02
Nesta terça, dia 21 de maio, das 8h às 12h, representantes da Embrapa Cocais, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar estarão reunidos na Fazenda Escola da UEMA, Campus São Luís, para discutir alternativas de manejo da cultura do arroz com técnicos, professores, estudantes e extensionistas. Espera-se ainda que o dia de campo contribua para a formação de estudantes de agronomia e para a popularização da ciência no meio urbano e rural.
“Neste evento, a ênfase vai ser o manejo integrado de doenças, pragas, ervas daninhas, cultivares e produção de sementes, sem excluir questões agronômicas como fertilidade do solo, adubação, ciclo da cultura, densidade de semeadura, espaçamento, entre outros”, adiantou o analista da Embrapa Cocais, Carlos Santiago, que, no evento, vai ministrar palestra sobre “Manejo para a obtenção de altas produtividades”. Segundo ele, a universidade é ambiente que propicia a transferência de tecnologia, formando agrônomos líderes, prontos para repassar, no futuro, o conhecimento adquirido a produtores, comunidades e atores ligados à cadeia produtiva deste cereal.
Também como representante da Embrapa Cocais, o pesquisador Guilherme Barbosa Abreu vai falar sobre “As cultivares de arroz para o sistema de Terras Altas e a produção de sementes no Maranhão”. Para o pesquisador, "é importante os estudantes de agronomia saberem como ocorre o desenvolvimento de cultivares. Durante o dia de campo, vamos apresentar diferentes cultivares de arroz adaptadas para o Maranhão e as características de cada uma delas”.
Os demais temas constantes programação, trazidos por representantes da UEMA complementam o objetivo do evento: “Manejo de pragas e preservação de inimigos naturais” e “Identificação e manejo de doenças do arroz”, respectivamente pelas professoras Joseane Rodrigues de Souza e Antonia Alice Rodrigues.
O Maranhão é o 1º estado produtor de arroz da Região Nordeste e o 5º produtor nacional, porém não é autossuficiente na produção deste cereal. O arroz tem grande potencial de desenvolvimento, áreas, solo, clima, além de ser um alimento tradicional no Estado. Nas últimas seis safras, houve uma grande evolução em produtividade no estado.
A Embrapa Cocais, em parceria com outras Unidades da Embrapa: Embrapa Arroz e Feijão, Meio-Norte e Secretaria de Inovação e Negócios - SIN, juntamente com o Governo do Estado, universidades e a Camil Alimentos vêm, desde 2014, desenvolvendo grande esforço para alavancar a cadeia produtiva do arroz neste Estado. A Embrapa e universidades buscam, por meio de pesquisa e transferência de tecnologias, alavancar o desenvolvimento regional com inclusão produtiva, melhoria da renda e redução das diferenças de eficiência produtiva em relação a outras regiões brasileiras.
No Maranhão, o cultivo do arroz é realizado em três grandes sistemas: terras altas, sequeiro favorecido e irrigado. O sequeiro favorecido é considerado um sistema emergente, tem ganhado muitos adeptos nos últimos anos e consiste no uso de cultivares indicadas para o sistema irrigado, semeadas em áreas que posteriormente formam lâminas d’água naturalmente ou ficam encharcadas com as chuvas. A pesquisa sobre as técnicas de manejo desses sistemas adaptados para a realidade do Estado do Maranhão vem promovendo a gradativa elevação da produtividade dessa cultura nesses diferentes sistemas.
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