Embrapa apresenta benefícios dos bioinsumos no Show Rural

A tecnologia de inoculação do milho com a bactéria "Azospirillum brasilense" propicia incremento médio de 3,1% na produtividade de grãos, segundo a Embrapa

02.02.2023 | 16:07 (UTC -3)
Luciano Pascoal
Foto: Luciano Pascoal / Embrapa
Foto: Luciano Pascoal / Embrapa

A Embrapa Soja participa do Show Rural Coopavel, de 06 a 10 de fevereiro, em Cascavel (PR), apresentando na vitrine de tecnologias as vantagens da adoção de inoculantes tanto no milho quanto no capim braquiária.

No caso do milho, os resultados de pesquisas indicam que sementes inoculadas com a bactéria Azospirillum brasilense (estirpes Ab-V5 e Ab-V6) tem possibilidade de redução de 25% da adubação nitrogenada de cobertura, considerando a dose de 90 quilos (kg) por hectare de N-fertilizante.

A tecnologia de inoculação do milho com a bactéria Azospirillum brasilense propicia redução na adubação nitrogenada de cobertura e ainda permite um incremento médio de 3,1% na produtividade de grãos.

Durante dez anos, a Embrapa Soja conduziu ensaios a campo para avaliar a inoculação em 12 genótipos comerciais (híbridos e variedades) de milho com as estirpes Ab-V5 e Ab-V6 de A. brasilense.

O pesquisador Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja, explica que as plantas receberam a mesma adubação de base com macro e micronutrientes e a inoculação foi realizada na semeadura, quando também foram aplicados 24 kg/ha de nitrogênio (N). Segundo ele, ao redor dos 35 dias após a emergência do milho, foram fornecidos 0%, 50%, 75% e 100% de N em cobertura, sendo 100% correspondente a 90 kg/ha de nitrogênio, aos tratamentos inoculados e não inoculados.

“O rendimento de grãos das plantas inoculadas e com 75% da adubação nitrogenada em cobertura foi igual ao das plantas não inoculadas e que receberam 100% da adubação nitrogenada, o que indica ser possível reduzir a adubação nitrogenada de cobertura em 25%, sem perda de produtividade”, comemora Nogueira.

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