Eficácia superior sobre invasoras de difícil controle impulsiona adesão a nova molécula herbicida

Terbutilazina, introduzida no Brasil pela Sipcam Nichino, conta com avaliações favoráveis de diversos órgãos de pesquisa e supera tratamentos-padrão

02.05.2022 | 13:44 (UTC -3)
Fernanda Campos

Desenvolvida na Europa e lançada no mercado brasileiro no ano passado, a nova molécula Terbutilazina, base do herbicida de marca Click, da Sipcam Nichino Brasil, recebeu avaliações positivas de diferentes órgãos de pesquisas do País. Conforme o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado da companhia de origem ítalo-japonesa, a nova solução teve validados diferenciais competitivos importantes, frente a tratamentos-padrão para controle de plantas daninhas.

De acordo com Freitas, menos de um ano depois de lançado, o novo herbicida também conquistou adesão de um grande número de agricultores. “Click age com eficácia e entrega diferenciais qualitativos no manejo de invasoras consideradas de difícil controle, que desafiam o produtor na safra.”

Segundo o agrônomo, avaliações da Fundação Rio Verde demostraram que a aplicação da Terbutilazina associada ao Glifosato e ao óleo mineral transferiu eficácia de 94% a 100%, na pós-emergência das invasoras capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), trapoeraba (Commelina benghalensis), vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata), erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta) e soja-tiguera (Glycine max), entre outras.

“Nesses campos, montados na região de Lucas do Rio Verde (MT), a produtividade média bateu em 134,6 sacas por hectare, índice 13% superior ao obtido nos tratamentos-padrão comparados”, destaca Freitas. “Isso representa ganho médio de 1,2 saca por hectare, altamente satisfatório. Observamos que Click teve excelente efeito residual, com controle de novos fluxos de capim-pé-de-galinha, fator que entrega ao produtor uma lavoura mais limpa.”

Já no Paraná, acrescenta Freitas, o novo Click mostrou efetividade no controle da trapoeraba, (Commelina benghalensis), uma erva descrita como problemática nas lavouras de milho do Estado e de outras regiões do País. Segundo ele, pesquisadores da Supra Pesquisas/Universidade Federal do Paraná (UFPR) observaram que o controle da trapoeraba chegou perto de 99%.

Conforme Freitas, no Paraná a Terbutilazina igualmente mostrou efeito residual que auxilia no controle de novos fluxos da daninha. A produtividade, complementa ele, atingiu cerca de 7 mil quilos por hectare ou 117 sacas por hectare nas áreas analisadas: Maripá, Marechal Cândido Rondon e Palotina.

“O herbicida mais aplicado no tratamento-padrão utilizado nessa região igualou as marcas da Terbutilazina, entretanto fora aplicado em doses maiores, e em alguns casos na dose dobrada”, compara Freitas.

Segundo ele, os resultados transferidos pela nova molécula na safra de verão e na safrinha justificam plenamente o sucesso na adesão ao produto logo depois deste chegar ao mercado. “Trata-se de uma tecnologia altamente relevante, capaz de solucionar problemas graves relativos a infestações do milho por ervas de difícil controle e resistentes. A Terbutilazina entrega longo efeito residual, em pré e pós-emergência, além da lavoura mais limpa no final.”

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