Ourofino Agrociência promove primeira convenção interna
A Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), no âmbito de sua missão de disponibilizar soluções para redução de conflitos e impactos ambientais da agricultura, desenvolveu a macroeducação - proposta de educação agroambiental aplicável a áreas urbanas, periurbanas, rurais e naturais.
A macroeducação estimula lideranças e gerências de organizações públicas, privadas e civis a atuarem de forma integrada e cooperativa, respeitando e potencializando o exercício da responsabilidade socioambiental. Contribui, assim, para a formação de uma sociedade sustentável, uma vez que se apresenta como método para elaboração ou adequação de políticas e regulamentações pautadas em pactos entre todas as partes componentes da comunidade-alvo.
Conforme a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Valéria Hammes, especialista no assunto, a macroeducação atua na relação sociocultural por meio de planejamento participativo sob princípios de sustentabilidade resultando na gestão cooperativa entre os setores público-privado-civil.
“Cada um faz a sua parte e para isso, o tempo de resposta é e tem que ser de curto prazo, e para isso depende da autonomia da entidade em investir e da equipe para implementar a responsabilidade socioambiental. De um a no máximo quatro anos, na primeira etapa se treina e implementa, depois se consolida e por fim se colhe os frutos com a melhoria da qualidade dos processos, de vida e com as parcerias fortalecidas”.
A pesquisadora enfatiza que a educação agroambiental é, na verdade, uma educação cidadã, que por ter um caráter multifuncional, contribui não só para o desenvolvimento sustentável da agricultura, como para proteger os recursos naturais como a água, o solo, o ar e a saúde das pessoas.
“Considerando que todos se alimentam, a aplicação da educação agroambiental sempre resulta em políticas agrícolas e ambientais - de consumo sustentável, de segurança de alimento, de saúde do trabalhador, do alimento, do consumidor e do ambiente, de melhoria nas relações de comercialização, de geração de emprego e renda, entre outras”, diz a pesquisadora.
O objetivo principal é estimular a responsabilidade socioambiental num processo de gestão cooperada entre empresas agrícolas, prefeituras, escolas e comunidades em seus respectivos bairros, além de possibilitar que a agricultura se torne um dos pilares da sustentabilidade e não um setor em conflito com o desenvolvimento tecnológico e com a natureza.
Cristina Tordin
Embrapa Meio Ambiente
(19) 3311-2608
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