Dow AgroSciences e Programa Agrinho comemoram 15 anos de parceria
Dos R$ 100 bilhões previstos no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/2011 para o financiamento da agricultura empresarial nesta safra 2010/2011, foram contratados R$ 35 bilhões para custeio, investimento e comercialização, de julho a outubro. O resultado é 14% superior ao registrado no mesmo período da safra anterior, quando foram liberados R$ 30 bilhões, do total de R$ 93 bilhões. A avaliação das contratações do crédito agrícola é realizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.
Nos programas destinados ao custeio e à comercialização, a juros controlados de 6,75% ao ano, as aplicações alcançaram R$ 27,4 bilhões. Os financiamentos concedidos ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) totalizaram R$ 1,8 bilhão. O setor agroindustrial contratou, a juros livres, aproximadamente R$ 3 bilhões.
Nos financiamentos de investimentos no quadrimestre, destaca-se o apoio ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas, a juros de 5,5% ao ano. Os financiamentos destinados às cooperativas totalizaram R$ 1 bilhão. Também os investimentos com recursos obrigatórios, contratados pelos agricultores em valores até R$ 200 mil, apresentaram resultado expressivo de R$ 1,6 bilhão.
“Assim como nos demais segmentos de crédito, o agrícola vem apresentando desempenho favorável, superando os valores aplicados no mesmo período da safra passada”, explica Marcelo Guimarães, coordenador-geral de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura. Ele acrescenta que o crédito rural atravessa um bom momento, com grande liquidez e baixa inadimplência. “Este fato reflete a conjuntura promissora para o agronegócio brasileiro”, conclui.
Inez De Podestà
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