Com mais da metade da área colhida, produtividade do arroz gaúcho apresenta estabilidade
Durante o mês de março, o Diretor Executivo da Fundação Chapadão Edson Borges, fez um tour aos experimentos da Fundação MT em Rondonópolis, MT, da Universidade de Passo Fundo em Passo Fundo, RS e Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia. "Um tour como este tem como objetivo a troca de experiência com os colegas de norte a sul e de leste a oeste do país, tomando conhecimento de como anda os programa de manejo para controle das doenças na cultura da soja, pois vendo os trabalhos a campo em outras regiões tomamos conhecimento de possíveis novas doenças que estejam atacando a cultura da soja e certificando a performance de novos produtos e conferindo a eficácia dos produtos em uso" afirma Borges.
Assim foi certificado que alguns produtos hoje usados no combate as doenças da soja, especialmente a ferrugem asiática, estão com eficácia inferior a apresentada em anos anteriores, tanto na região de Chapadão, como nas regiões visitadas. "Isto é bastante preocupante, pois se pensarmos que o produto soja é nosso principal negócio, como iremos controlar a ferrugem caso fatos como este se tornem frequentes ano após ano" explica Borges.
O Ministério da Agricultura efetivou o registro de dois novos produtos, autorizando a venda e uso para a próxima safra, o que é benéfico aos produtores. "Todavia os produtores rurais e os consultores, devem estar cientes do uso de forma adequada destes produtos, caso contrário em pouco tempo teremos resultamos menos efetivos destas moléculas no controle as doença na cultura da soja, isto é muito preocupante, pois não podemos perder estas novas moléculas" conclui Borges.
A Fundação Chapadão participa de um grupo junto as principais instituições de pesquisa do Brasil, que analisam a associação de produtos visando minimizar possíveis casos de resistência com uso de moléculas isoladas.
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