EBDA apresenta na Fenagro a Cadeia Produtiva da Borracha

03.12.2012 | 21:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

‘Árvore da borracha’. Este é o nome popular da seringueira, cultura agrícola rentável, que oferece um produto de suma importância para a economia mundial. Na Bahia - maior produtor nacional - a seringueira é encontra na zona costeira do Baixo Sul, Sul e Litoral Sul do Estado, cultivada em pequenas áreas, por agricultores familiares, ou de forma industrial.

Da seringueira é extraído o látex que, por coagulação espontânea ou por processos químico-industriais, transforma-se na borracha natural, produto comercial utilizado na produção de bens industrializados como pneus, brinquedos, utensílios cirúrgicos, dentre outros produtos.

Com o objetivo de apresentar a Cadeia Produtiva da Borracha, na Bahia, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), trouxe para o estande da cadeia produtiva, montado na 25ª Feira Nacional da Agropecuária da Bahia (Fenagro), as experiências bem sucedidas de exploração sustentável da borracha, na agricultura familiar. Ao público, são mostradas as etapas de cultivo da seringueira, que vai desde a escolha das sementes, plantio, condução da cultura, produção e beneficiamento até a industrialização. Também em exposição, produtos como o látex, coágulos, granulado escuro brasileiro, conhecido como GEB (utilizado na fabricação de pneus), e objetos que são confeccionados a base da borracha.

Na Bahia, a EBDA trabalha com a seringueira, desde o ano de 2000, orientando agricultores familiares a produzirem, em condições específicas para a expansão da cultura. A engenheira agrônoma da EBDA, coordenadora da Cadeia Produtiva da Borracha na Bahia, Ana Cristina Santos, comenta que a empresa investe em capacitações periódicas para que os produtores tenham noção exata sobre a cultura, inclusive de um procedimento importante, que é o momento certo para o primeiro corte da árvore. “É muito importante que o agricultor conheça o diâmetro do tronco e a espessura da casca, para que ele defina o momento certo do início do primeiro corte ou sangria, que é a extração do látex com eficiência, isto determinará a vida útil do seringal e sua produtividade”, explicou a técnica.”

Emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), elaboração de projetos de investimento rural, Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), com orientações sobre plantio, manejo, extração do látex e comercialização, são alguns dos serviços proporcionados pela EBDA aos produtores de seringueira. Segundo Ana Cristina, são atendidos pela EBDA, atualmente, cerca de mil agricultores familiares, nos Territórios Baixo Sul, Sul e Extremo Sul.

Estimular o plantio consorciado com cultivos econômicos de ciclo curto, semiperenes, a exemplo do cacau e da banana, é uma das bases de trabalho de Ater, da EBDA, que motiva os agricultores a produzirem em Sistema Agroflorestal (SAF), realizando o plantio de milho, amendoim, feijão, abacaxi e hortaliças, dentre outras culturas, nas entrelinhas. “É importante destacar que a seringueira só produz após o sexto ano; enquanto isso, o ideal é que o agricultor tenha outras possibilidades para a exploração econômica, a curto prazo”, comenta o técnico André Gomes, um dos técnicos disponíveis no estande.

Completam os serviços de Ater, o acompanhamento dos agricultores que obtiveram recursos financiados através de projetos. “Por meio do Programa Crédito Assistido, criado pelo governo Estadual, os técnicos da EBDA estão orientando os agricultores familiares a aplicar corretamente os recursos destinados à expansão da lavoura. Esse direcionamento possibilita evitar a inadimplência e garantir o sucesso dos negócios”, assegura Ana Cristina.

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