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O Centro Estadual da Meteorologia (CemetRS) divulgou nesta sexta-feira (4) nota técnica relativa às condições climáticas observadas no mês de abril e ao prognóstico meteorológico dos próximos três meses. Para os meses de maio, junho e julho, os prognósticos indicam o final do fenômeno La Niña, o que significa mais regularidade nas chuvas.
Em maio, são esperadas precipitações acima da média para todo o Estado, principalmente nas regiões Oeste e Noroeste. As temperaturas mínimas também devem ficar próximas à média, enquanto as máximas permanecerão um pouco abaixo do normal, principalmente na região Oeste.
Já no mês de junho, os valores de precipitação pluvial e temperaturas devem ficar dentro do padrão. No mês seguinte, a tendência também é de ocorrência de valores normais de chuva. Entretanto, as temperaturas mínimas e máximas tendem a ser inferiores à normal climatológica.
O boletim informa que o volume acumulado de chuvas em abril foi inferior ao da média do mês na maior parte do Estado; no entanto, nas regiões Oeste e Norte ocorreram os maiores valores de chuva acumulados. Em relação à temperatura, a primeira semana de abril registrou máximas acima dos 30°C, enquanto na última semana do mês o ingresso de uma massa de ar frio baixou as temperaturas e provocou formação de geada.
O prognóstico de valores de chuva em maio, junho e julho, associado à menor demanda evaporativa da atmosfera, possibilita a recuperação dos rios, açudes e barragens. Por essa razão, a nota aconselha o planejamento e o armazenamento de água, para minimizar efeitos das estiagens, comuns na primavera e no verão do Estado.
Em relação às épocas de semeadura, o boletim sugere planejar o estabelecimento das culturas de outono-inverno, principalmente o trigo. Para semeaduras realizadas em maio, o risco de ocorrência de geada no florescimento é elevado nas regiões Nordeste (Planalto Médio e Campos de Cima da Serra) e Sudeste (Campanha). Esse risco diminui quando a semeadura é realizada a partir do final de maio. O risco de ocorrência de excesso de chuva no final do ciclo da cultura e na colheita é maior na metade norte do Rio Grande do Sul.
Leia a íntegra da Nota Técnica em
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