Syngenta fortalece apoio à cadeia de distribuição de insumos
Desde o mês de abril deste ano, a Emater/RS-Ascar tem trabalhado com alternativas para a diversificação do tabaco, visando atender a Chamada Pública SAF/ATER nº 04/2011, Lote 2 do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O trabalho tem sido desenvolvido nos municípios de Passo do Sobrado, Boqueirão do Leão, Progresso, Rio Pardo, Cerro Branco, Novo Cabrais e Paraíso do Sul. O objetivo da atividade é beneficiar 640 famílias de agricultores, até abril de 2013, para que elas possam encontrar maneiras de diversificar a sua produção, estando alinhadas com a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT).
Dando continuidade a esse processo, foi realizada nesta terça-feira (07/08), em Passo do Sobrado, uma reunião com o objetivo de apresentar o resultado de um diagnóstico participativo, realizado com 80 famílias do município, desde o mês de abril, onde foi possível ouvir os desejos e vontades de cada uma das famílias envolvidas com agricultura familiar. Também, na oportunidade, foi realizado um planejamento dos serviços de ATER, com definições de datas em que serão realizadas atividades em grupo, como reuniões, cursos e saídas de campo, que contemplem as metas do MDA.
Durante a reunião foram ouvidas as principais demandas dos produtores em relação à diversificação de culturas. Temas como apicultura, fruticultura, ovinocultura, olericultura, piscicultura e bovinocultura de leite foram apresentados como alternativas. Além das atividades em grupo, também serão realizados encontros individuais. Todos eles terão como eixos de trabalho: atividades produtivas diversificadas e sustentáveis, gestão da unidade familiar de produção e organização social e comercialização. A ideia, ao final do processo, é que todas as famílias estejam capacitadas para a produção de outras culturas.
De acordo com o gerente adjunto do escritório regional da Emater/RS-Ascar, Luiz Bernardi, o objetivo da apresentação dessas alternativas não é a imediata reconversão da atividade baseada no cultivo do tabaco para a atividade escolhida, e sim uma transição gradual. “É fundamental que o agricultor continue com a sua principal fonte de renda, que é o tabaco, enquanto busca a estruturação de uma atividade alternativa”, salienta. “Isto, até um ponto em que o agricultor não mais necessite da renda do tabaco para a manutenção da família”, avalia.
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