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O solo é o único dos cinco elementos essenciais à vida que é considerado não renovável. Só esta afirmação já justifica a existência de uma data, 15 de abril, para o Dia Nacional de Conservação do Solo, comemorado desde 1986. É uma forma de alertar toda a sociedade da importância de práticas conservacionistas para a manutenção deste recurso natural essencial para o ser humano. Para debater este tema, será realizado nesta quarta-feira (15/04), o 1º Seminário Bageense de Conservação dos Solos, a partir das 14 horas no auditório do Instituto Federal Sul Rio-grandense (IFSul). Promovido pelo curso de agronomia da Urcamp e Associação Bageense de Engenheiros Agrônomos, o evento terá palestras do pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Leandro Volk e do engenheiro agrônomo Arcângelo Mondardo.
Segundo o pesquisador Leandro Volk lembra, em primeiro lugar o solo é a base para a produção agropecuária, ou seja, é de onde vem a grande maioria dos alimentos que consumimos. “A degradação do solo e da sua capacidade de fornecer nutrientes e água para as plantas influencia diretamente a produção agropecuária. E se considerarmos que o Brasil tem na agropecuária sua principal fonte de exportações, a questão da conservação dos solos ganha mais importância ainda”, salienta.
Além de sua importância para a agricultura, Leandro Volk alerta que a conservação do solo deve ser encampada por toda a sociedade, seja rural ou urbana. O pesquisador ressalta que uma das funções do solo está no processo de infiltração da água e da filtragem deste insumo que posteriormente será utilizado pelas pessoas. “Este dia foi criado para chamar a atenção não só do produtor rural, mas do resto da sociedade. Se temos solos degradados, menor será a infiltração e a filtragem natural da água e por isso, além diminuir a quantidade de água disponível, teremos que gastar mais para purificar a água que consumimos, pois a qualidade dela também diminui, com riscos inclusive para a saúde”.
Em relação às práticas conservacionistas, Leandro Volk ressalta que, num primeiro momento, é preciso usar o solo dentro da sua aptidão agrícola. De acordo com o pesquisador, cada solo tem uma capacidade de uso ou aptidão, e isto deve ser respeitado no momento de sua utilização para fins produtivos. “Há solos que são aptos para a agricultura, outros para pastagens, para florestas e há aqueles que devem permanecer sem uso. É preciso respeitar estas aptidões e características”. Além disso, o pesquisador disse que nos casos que os solos têm aptidão de uso para atividades produtivas devem ser analisadas individualmente, tanto no preparo como na adoção de práticas de conservação como terraços, revolvimento de solos quando necessário e orientação de plantio, entre muitos outros. “O importante é termos clara a necessidade de preservar e conservar o recurso natural, cuja degradação acarreta em sérios problemas para toda a sociedade”, finaliza Volk.
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