Dia de campo une Instituto Agris e Sipcam Nichino para difundir manejo de oídio no trigo

Evento ocorreu na gaúcha Passo Fundo e envolveu produtores, cooperativas, revendas, pesquisadores e consultores da região Sul

21.10.2021 | 20:59 (UTC -3)
Fernanda Campos

Apesar das geadas que atingiram lavouras no mês de julho último, as previsões oficiais dão conta de que a safra de trigo 2021 deverá ser recorde. A expectativa dos especialistas é por uma colheita da ordem de 8,6 milhões de toneladas do cereal. Para debater os avanços tecnológicos e a produtividade do trigo brasileiro, com ênfase no controle das doenças que impactam desfavoravelmente a cultura, como o oídio, a Sipcam Nichino Brasil e o Instituto Agris, de Passo Fundo (RS), organizaram em parceria o “Dia de Campo Manejo de Doenças do Trigo”.

Conforme o engenheiro agrônomo José de Freitas, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino, a incidência de oídio tem se apresentado agressiva e causadora de alto potencial de danos, safra após safra do cereal.

Frente a essa questão central, o Dia de Campo de Passo Fundo, um dos principais polos produtores de trigo do País, reuniu produtores do cereal, revendas e cooperativas agrícolas, consultores e contou com apresentações dos pesquisadores engenheiros agrônomos Mateus Zanatta e Erlei Melo Reis. Especialistas reconhecidos no setor, os palestrantes reforçaram que o oídio tem sido uma doença difícil de controlar, e é considerada, hoje, uma das principais da triticultura nacional, frente às perdas potenciais que ocasiona às lavouras.

“Some-se a esse cenário o fato de haver, atualmente, poucos fungicidas eficazes no controle do oídio e tem-se a clara noção dos riscos à produtividade e à colheita do triticultor”, acrescenta Freitas, da Sipcam Nichino 

Primeira e segunda aplicações 

Os palestrantes convidados e a equipe técnica da Sipcam Nichino trataram, ainda, das melhores tecnologias hoje empregadas no manejo de doenças do trigo. Pela Sipcam Nichino, o engenheiro agrônomo Celso Andriolo destacou testes e pesquisas que, segundo ele, posicionam o fungicida Domark Excell, da companhia, como uma solução ao enfrentamento do oídio e de outras doenças da triticultura brasileira.

Andriolo revelou, na ocasião, que o fungicida Domark Excell vem crescendo na preferência do triticultor, safra após safra, por registrar os maiores indicadores de controle de oídio na comparação a tratamentos-padrão. “Evidências apontam a tecnologia desse produto como solução de ponta, completa, em primeira e segunda aplicações, no controle de oídio e ferrugem”, complementa José Freitas. Segundo ele, em diferentes regiões produtivas, sobretudo no Sul, a aplicação do fungicida, em conformidade com recomendações técnicas, atinge índices da ordem de 90% a 100% de eficácia. “A ação do produto evita danos da doença e mantém alto o potencial produtivo do trigo”.

Freitas enfatiza ainda, em contrapartida, que o oídio - doença causada pelo fungo Blumenia graminis -, não controlado corretamente pode ocasionar perdas de rendimento equivalentes a 60% da produção. “Durante a safra, o produtor deve se dedicar ao monitoramento de áreas, principalmente diante de condições climáticas favoráveis às doenças”, recomenda o agrônomo.

“Para haver sucesso no controle de oídio, além da escolha de um bom fungicida, a aplicação no momento certo é também determinante: deve ocorrer no início dos primeiros sintomas ou, até mesmo, preventivamente, dependendo da suscetibilidade da cultivar”, finaliza José de Freitas.

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