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A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em parceria com a Embrapa Café e a empresa Agro Amazônia, realiza, na próxima terça-feira (7/5), a partir das 8h, o Dia de Campo “ATAA do Café”, que ocorre na Fazenda Paraíso, localizada em Ibiá (MG).
No evento serão apresentadas informações sobre cultivares de café arábica com potencial para as regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. O local escolhido foi a propriedade rural dos irmãos agrônomos, Juliano e Rogério Ribeiro Araújo, que implantaram uma Unidade Demonstrativa em 2020.
Algumas das cultivares testadas no campo foram desenvolvidas pela Epamig, como a MGS Paraíso 2, MGS Aranãs, MGS Epamig 1194 e Sarchimor MG 8840. “A cafeicultura mineira possui diferentes sistemas de produção, que vão desde a cafeicultura empresarial à familiar, sistema irrigado ou sequeiro, convencional ou orgânico, dentre outros. Por isso, é tão complexo indicar uma cultivar. Eventos como esse auxiliam na indicação de cultivares para os cafeicultores”, explica o pesquisador da Epamig, Gladyston Carvalho, que coordena o projeto “Validação de cultivares de cafeeiros e transferência de tecnologias para as regiões cafeeiras de Minas Gerais”.
“Os cafeicultores de Minas Gerais estão atentos e buscam por inovações. Realizamos três dias de campo no final de abril, nos municípios mineiros de Carmo da Cachoeira, Nepomuceno e Carmo do Rio Claro, onde o público estava muito interessado em informações sobre como adotar novas cultivares em suas propriedades”, acrescenta.
A partir das 8h30, Gladyston estará na estação de campo “Cultivares de café arábica para o Alto Paranaíba - Ibiá e região”, ao lado do também pesquisador da Epamig, Vinícius Andrade, e dos pesquisadores da Embrapa Café, André Dominghetti e Guilherme Abreu. Eles apresentarão os resultados mais recentes do projeto e informações sobre manejo, produtividade, qualidade, resistência a doenças e pragas, maturação das cultivares e escalonamento de colheitas.
Na Fazenda Paraíso, os irmãos Araújo cultivam 19 cultivares de café em suas lavouras e decidiram unir forças à pesquisa para aprimorar a produtividade e qualidade da produção. “É apenas por meio da pesquisa que podemos testar e validar novos produtos, cultivares e manejos na cafeicultura. Selecionamos diversas cultivares para sabermos, ao certo, quais delas teriam melhor desempenho sob nosso manejo, clima e altitude”, explica o produtor Juliano Ribeiro Araújo.
A Unidade Demonstrativa foi uma iniciativa dos próprios irmãos e, atualmente, integra o projeto “Validação de cultivares de cafeeiros e transferência de tecnologias para as regiões cafeeiras de Minas Gerais”, conduzido por Epamig e Embrapa Café, com apoio financeiro da Fapemig/ Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Consórcio de Pesquisa do Café, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café).
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