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Os donos das 2.709 propriedades criadoras de bovinos e bubalinos no Distrito Federal têm todo o mês de novembro para vacinar o rebanho contra a febre aftosa.
A primeira etapa da campanha de 2009, realizada em maio, alcançou mais de 97% dos 100 mil animais. De acordo com o chefe do Serviço de Defesa Agropecuária (Sedesa) distrital, Luiz Cláudio Coelho, a principal característica da pecuária bovina no DF é que 80% das propriedades têm menos de 20 hectares e criam poucos animais. "A produção é basicamente para subsistência", informou.
O criador deve vacinar o rebanho e levar o comprovante a um dos postos de atendimento do serviço agropecuário localizados no Gama, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Rural Rio Preto ou na sede, que fica na Secretaria de Agricultura do DF, no final da Asa Norte.
Há 15 anos, o Distrito Federal mantém índices de cobertura de vacinação acima de 85%, que é a meta mínima estipulada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A região é reconhecida internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre da aftosa com vacinação.
Produção - O chefe do Serviço de Defesa Agropecuária (Sedesa) do DF explica que a produção de gado nas cidades que compõem a capital do País representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário da região.
O rebanho de 2,542 milhões de bovinos e pouco mais de três mil bubalinos do Acre deve ser vacinado contra a febre aftosa entre 1º e 30 de novembro. A segunda etapa da campanha 2009 será reforçada nos municípios de Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Jordão, Santa Rosa, Porto Walter e Rodrigues Alves, que ficaram abaixo da meta de cobertura (de 85%) na primeira fase da vacinação.
“Juntas, essas cidades representam menos de 10% do rebanho do estado. Mas são lugares de difícil acesso, cercados por rios, de preservação permanente e terras indígenas. Então, pedimos um reforço de fiscais para acompanhar a aplicação das vacinas nas propriedades dessa região”, explica a chefe do Serviço de Defesa Agropecuária (Sedesa) do Acre, Maria Eva Jesus.
Há cinco anos, o Acre mantém índices de cobertura acima de 90%. Na primeira etapa deste ano, realizada em maio, 96,9% do rebanho foi vacinado. São 20.465 propriedades produtoras numa área de 152.581 quilômetros quadrados. Hoje, o estado é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de aftosa com vacinação. De acordo com Maria Eva Jesus, nas oito cidades que fazem fronteira com a Bolívia, o monitoramento do trânsito de animais é permanente desde outubro de 2008, o que reforça a vigilância sanitária.
O proprietário tem até o dia 15 de dezembro para apresentar o documento que comprova a vacinação do rebanho em um dos 17 postos do Instituto de Defesa Agroflorestal do Acre (Idaf).
Leilane Alves
Mapa
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