Defesa fitossanitária é tema de seminário a alunos de ciências agrárias

​Luiz Alexandre Sá, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) apresentou o tema “a estação Quarentenária Costa Lima e a defesa fitossanitária nacional”

29.06.2017 | 20:59 (UTC -3)
Cristina Tordin

Luiz Alexandre Sá, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) apresentou o tema “a estação Quarentenária Costa Lima e a defesa fitossanitária nacional”, em 28 de junho, para alunos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Campus de Araras.

Conforme o pesquisador, “a dispersão de espécimes vivas de um país para outro ou de uma região para outra, dentro de um mesmo país, por meio do trânsito ou por fatores naturais pode representar riscos, uma vez que estas espécimes podem ser vetores de doenças ou de outros organismos patogênicos”.

“Nesse cenário, enfatiza, os Sistemas de Estações Quarentenárias desempenham um papel importante nos programas de proteção de plantas, por terem como objetivo a redução da probabilidade de introdução no país de organismos indesejáveis (hiperparasitos, patógenos, pragas e plantas infestantes) que poderão estar associados aos organismos benéficos ou plantas que se deseja introduzir”.

A Estação Quarentenária de Agentes de Controle Biológico promove o controle biológico clássico, no qual os bioagentes importados podem ser identificados e limpos de contaminantes, sendo estudados numa área de segurança sem riscos ao meio ambiente. A garantia da segurança de cada introdução de agentes de controle biológico num novo ecossistema receptor é de vital importância, tendo assim, o laboratório de quarentena desempenhado um papel fundamental neste contexto. O uso potencial de bioagentes de controle biológico de pragas no país, é muito grande e promissor.

O seminário abordou os inimigos naturais, de enorme valor para agricultura sustentável, e que podem, frequentemente, substituir ou reduzir a necessidade de utilização dos agroquímicos, sendo um importante componente no manejo ecológico de pragas (MEP).

“A tendência do uso do controle biológico de pragas é aumentar consideravelmente no âmbito global, atendendo às demandas internacionais na utilização de práticas agrícolas menos agressivas ao meio ambiente, diz Sá”.

O professor Ricardo Toshio Fujihara, da área de entomologia, coordena um grupo de estudos em pesquisa nessa área. “Frequentemente realizamos visitas técnicas para que os alunos possam ter conhecimento agregado fora da sala de aula. São estudantes de várias áreas, é um grupo bem diverso, explica. Foi importante conhecer esse “know how” que a Embrapa tem”

O estudante de engenharia agronômica Luan Henrique Burger disse que foi importante conhecer um pouco mais sobre as medidas de segurança do laboratório, área que tem muito interesse.


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