Conselho Nacional do Café divulga boletim semanal
Já se encontra disponível no mercado da Paraíba e do nordeste, para ser usado no combate à praga da cochonilha do carmim, o defensivo agrícola GALIL SC. Produzido pela Milenia Agrociências, o novo inseticida para palma forrageira consiste em uma solução real e emergencial para controlar a praga que dizimou os campos de palma em todo o estado.
Registrado em outubro de 2012 pelo Mapa, o novo defensivo agrícola representa uma grande vitória para a FAEPA e para os produtores do estado. “Estamos lutando há 4 anos e meio pelo registro deste produto. Um defensivo que salve a palma e evite prejuízos para o produtor e o meio ambiente. Com o problema controlado, temos certeza que a produtividade vai voltar a crescer e o setor rural vai se desenvolver cada vez mais”, comemorou o presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba.
De acordo com o representante da Milenia no nordeste, Breno Siqueira, o produto está disponível para o produtor rural nas versões 1, 5 e 20 litros e já pode ser encontrado em Santa Rita, na Nossa Terra Soluções Agrícolas, pelo preço de R$ 90,00/litro. O fornecimento do produto por distribuidores de outros municípios do estado devem começar em breve. Os distribuidores que tiverem interesse em adquirir o produto podem entrar em contato com o representante da Milenia.
O lançamento oficial do produto na Paraíba pela Milenia em parceria com o Sistema FAEPA/SENAR-PB está previsto para março, além disso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (SENAR-PB) está em entendimento com a empresa a fim de promover eventos para orientar os produtores na aplicação do inseticida.
Apelidada de “Ouro Verde”, a palma forrageira é hoje uma das principais alternativas para o setor agropecuário da região semiárida brasileira. A cactácea é a base alimentar para a produção da pecuária, sendo largamente utilizada tanto para a manutenção dos rebanhos bem como na produção leiteira.
O Sistema FAEPA/SENAR-PB, consciente do potencial desta cactácea, vem trabalhando, desde 2005, para disseminar as propriedades da palma, assim como buscar as informações e tecnologias mais atualizadas para tornar esta cultura cada vez mais produtiva e rentável.
Sua utilização cresceu significativamente nos últimos seis anos, especialmente após a introdução da nova metodologia de cultivo adensado pelo Sistema FAEPA/SENAR-PB, que trabalhou na capacitação dos produtores e trabalhadores rurais, utilizando unidades demonstrativas com produtividade de 10 a 12 vezes maior que o sistema tradicional. Mas foi após o VI Congresso Internacional de Palma e Cochonilha, realizado em João Pessoa, que a cultura ganhou visibilidade.
Nos anos seguintes, o cultivo da palma ganhou força e o número de campos cresceu visivelmente. Porém, juntamente com este crescimento, surgiu também uma ameaça: a Cochonilha do Carmim. Pequeno inseto, que mede de 2 a 5 milímetros, se alimenta da seiva dos cactos e que já destruiu mais de 50% da área plantada na Paraíba e outros estados do Nordeste, forçando diversos produtores a vender seus rebanhos e utilizar produtos não registados numa tentativa desesperada de salvar seus campos.
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