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Em ato público marcado para as 7h30 de quinta-feira (27/08), o governador de Goiás, Alcides Rodrigues, assina o decreto de recriação da liquidada Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Goiás (Emater-GO).
Participa da solenidade Secretário de Agricultur, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Leonardo Veloso e os prefeitos, deputados, senadores, sindicatos e federações ligados à empresa, bem como entidades do segmento agropecuário goiano. Entre as premissas básicas do órgão, estão o fomento à pesquisa e, consequentemente, o apoio aos produtores rurais.
Liquidada em 1999, a Emater-GO ressurge enxuta, já que as pendências resultantes de dívidas contraídas foram sanadas. Hoje, apenas R$ 1 milhão em débitos estão nas mãos da Justiça. Dívidas tributárias e fiscais junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) serão liquidadas por meio de acordo de contas entre os governos estadual e federal. À frente da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seagro), Leonardo Veloso tem, a partir de agora, o desafio de gerir também a Emater-GO, que fica subordinada à pasta.
Para ele, o principal quesito foi "recriar a estrutura de empresa pública, sem impacto orçamentário". Quando do lançamento (28 de julho), ele anunciou a contratação por concurso de 30 pesquisadores-doutores para o órgão. Destacou, ainda, o apoio já manifestado pela Seagro aos produtores rurais, além dos projetos de extensão rural ora desenvolvidos. O governo estadual, explicou, decidiu recriar a empresa principalmente pela agilidade. Outro ponto que pesou na decisão deve-se ao fato de a Emater-GO direcionar esforços à pesquisa. "Temos as respostas que o mundo quer. Somos capazes de duplicar a produção do Estado, sem desmatar áreas de preservação ambiental", ponderou.
Além da assistência técnica e extensão rural, a Emater-GO vai desenvolver o trabalho de pesquisa agropecuária. O secretário diz que, como o Estado não possui empresa de pesquisa, a tarefa caberá ao órgão. Ainda durante o discurso, feito a pelo menos 300 convidados, entre produtores rurais, lideranças, políticos e entidades voltadas ao segmento, Veloso reforçou o compromisso da "nova Emater" com a agricultura em Goiás. "Optamos por recriar uma empresa pública mais enxuta, atuante e voltada à pesquisa", confessa.
Participam do ato de recriação as federações da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Goiás (Fetaeg), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Agricultura (MA), Banco do Brasil (BB), o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Público Agrícola (Sindiagri), além de produtores, lideranças políticas e a imprensa.
EMPRESA ENXUTA
A Emater Goiás reaparece enxuta. Ao ser liquidada, em 1999, possuía dívida de R$ 30 milhões. Hoje, o montante chega a R$ 1 milhão e está nas mãos da Justiça. Empresa pública dirigida pelo governo goiano, será reativada com cerca de 800 servidores e uma disponibilidade de caixa da ordem de R$ 2 milhões, além de R$ 1 milhão em créditos a receber e um patrimônio de R$ 25 milhões - que inclui imóveis rurais e urbanos, equipamentos e veículos.
Vinculada, inicialmente, à Seagro, a empresa estará presente em 200 cidades, com o objetivo de chegar a todos os 246 municípios do Estado. Possuirá, ainda, o Centro de Treinamento, Estações e Campos Experimentais nas cidades de Anápolis (54 km da capital), Luís Alves, Porangatu (região Norte), Rio Verde (região Sudoeste), Senador Canedo (região Metropolitana da capital) e na região Nordeste.
Fonte e mais informações: Seagro -
ou (62) 3201-8905
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